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OMS: gripe suína já matou mais de 700 pessoas em todo o mundo

GENEBRA – O vírus da gripe suína já provocou a morte de mais de 700 pessoas em todo o mundo, segundo um porta-voz da Organização Mundial de Saúde (OMS). O último balanço publicado no site da OMS, em 6 de julho, indicava 429 mortos. Na semana passada, a organização informou que o vírus da nova gripe está se propagando a uma velocidade sem precedentes. Por isso, a OMS desistiu de contabilizar novos casos individuais da doença. No entanto, os países afetados continuam comunicando à OMS os casos mais graves, assim como as mortes confirmadas, disse o porta-voz da agência da ONU, Aphaluck Bhatiaseve.
Na Argentina, um dos países mais atingidos, chegou a 165 o número de mortes causadas pela gripe suína. O Ministério da Saúde argentino registrou 28 novas mortes ligadas à doença, enquanto os EUA têm pelo menos 263 vítimas. Na terça-feira passada, a Argentina tinha 137 mortes relacionadas à pandemia. Nesta segunda, o ministro Juan Manzur afirmou que na última semana as consultas nos hospitais “caíram até 30%”, apesar das projeções de que a gripe suína tenha infectado mais de 100 mil pessoas no país.
No Brasil, onde 15 pessoas morreram devido à infecção pelo Influenza A (H1N1), o Ministério da Saúde já considera a doença como epidemia e passou a tratar como principal objetivo evitar mortes, e, não mais, impedir a todo custo a disseminação do vírus pelo país. As cidades de Campinas (93 km de São Paulo) e Valinhos (85 km de SP) investigam se a morte de oito pessoas tem relação com a gripe suína. Onze dos óbitos no país ocorreram no Rio Grande do Sul, onde duas cidades decretaram estado de emergência devido aos casos da nova gripe.
A Prefeitura de Barra do Quaraí (RS), que tem cerca de 4.000 habitantes, decretou emergência apesar de não ter confirmado nenhum caso da doença. A cidade é vizinha a Uruguaiana, que já confirmou três mortes. Com o aumento no número de casos na cidade, Uruguaiana também já havia confirmado o decreto de situação de emergência devido à doença.

Fonte: Jornal do Brasil

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