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Apesar da crise, fatia no PIB pode ir a 6%

Alheio aos impactos da crise no desempenho econômico e com visão de longo prazo, a maioria dos seguradores não alimenta dúvida quanto à capacidade do mercado de seguros de dobrar sua participação na formação do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, de 3% para 6% nos próximos seis anos. Tal perspectiva foi constatada em pesquisa realizada pela Accenture, empresa global de tecnologia, consultoria e outsourcing.
A Accenture ouviu executivos das 25 maiores seguradoras do Brasil e 70% deles manifestaram a certeza de que a parte da atividade de seguros reúne todas as condições para atingir 6% na composição da economia até 2015. A pesquisa visa a mostrar os principais desafios que o mercado segurador deverá enfrentar até lá, além de fazer projeções de crescimento para o segmento.
Entre os pontos abordados no estudo está a questão da administração das despesas. Na maioria, os executivos entrevistados preveem a redução de gastos nos próximos anos, acompanhada pela ampliação dos investimentos em tecnologia. Esta redução de custos administrativos deve ocorrer em todos os segmentos consultados. Ainda nesse contexto, o objetivo principal dos executivos é conquistar competitividade no mercado e atingir melhor desempenho na subscrição de riscos, além da busca constante pela eficiência operacional.
Entre os destaques do levantamento da pesquisa, está a expectativa das seguradoras em relação ao crescimento dos produtos destinados às pessoas das classes de menor poder aquisitivo. De cada 10 seguradores ouvidos, oito apontaram essa área como a que reúne as maiores possibilidades de expansão, devido à perspectiva de melhora na distribuição de renda no País. O estudo mostra ainda que no caso de coberturas para as pessoas físicas, a aposta dos empresários do setor está centrada nos produtos de vida e de previdência (70%), seguidos por automóvel e saúde.
tecnologia. A maioria dos seguradores entrevistados entende que os corretores permanecerão como o principal canal de distribuição de seguros do mercado brasileiro. Do total de executivos entrevistados, 50% indicaram esse canal como o de maior potencial para o crescimento, seguido pela Internet, lojas de varejo e bancos.
A Tecnologia da Informação (TI) é vista como fator estratégico pelos entrevistados. Os executivos apontaram como benefícios diretos desse tipo de investimento o aumento da eficiência operacional e a diminuição dos custos. Entre as principais preocupações dos seguradores está a situação econômica mundial, principalmente como o Brasil poderá ser impactado pela crise atual. Em segundo lugar, os entrevistados citaram a inflação e a taxa de juros do País. Por último, apontaram o arcabouço legal.

Fonte: Jornal do Commercio

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