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Crescimento dos riscos financeiros se destaca

Estudo realizado pelo Sindicato dos Corretores de Seguros de São Paulo (Sincor-SP) revela que, em 2008, a carteira de seguros de riscos financeiros foi a que mais cresceu, com um faturamento de R$ 658 milhões e incremento de 48,3% em relação ao exercício anterior. Segundo o sindicato, a seguradora J. Malucelli continua na liderança do segmento, com parcela de 32,5% da receita.
Ainda de acordo com o estudo, o seguro patrimonial apresentou o segundo maior percentual de expansão. Nessa modalidade, a receita chegou a R$ 6,3 bilhões, expansão de 47,3% em comparação a 2007. O levantamento do Sincor-SP ressalta, contudo, que esse crescimento deveu-se em parte à reclassificação de alguns ramos realizada por algumas companhias. A liderança desse segmento ficou com o grupo Itaú-Unibanco (36,7% de participação).
O ramo mais comercializado do setor, o seguro de automóvel, movimentou receita de prêmios da ordem de R$ 15 bilhões em 2008, obtendo variação positiva de 13,2% em relação ao ano anterior. Se for incluído o seguro obrigatório de veículos (Dpvat), a cifra passa de R$ 20 bilhões. Nessa modalidade, a Porto Seguro permaneceu na liderança com 20,2% do faturamento global do mercado.
Mesmo com o início da crise, no final de 2008, que resultou na queda das vendas de automóveis, o seguro de veículos não sentiu o decréscimo. No último bimestre do ano, o setor faturou R$ 2,6 bilhões. O crescimento foi de 12,3% em relação ao mesmo período de 2007. Este ramo não tem apenas relação com a venda de carros novos, porque também contamos com a renovação de seguros já contratados, explicou o presidente do Sincor-SP, Leoncio de Arruda.
assistência médica. Outro segmento que apresentou uma taxa significativa de crescimento foi a do seguro-saúde, que faturou 10% a mais do que em 2007. O faturamento total desse ramo ultrapassou os R$ 11 bilhões. A liderança é da Bradesco Seguros, com detém fatia de 42%.
O estudo revela ainda que a atividade de seguros no Brasil cresceu 14,6% em 2008. O faturamento total das seguradoras ultrapassou R$ 55 bilhões, sem incluir o VGBL. O levantamento mostra que a Bradesco Seguros continua na liderança, repetindo 2007. No ano passado sua participação foi de 18,9% do mercado de seguros, com faturamento de R$ 9,6 bilhões.
Segundo Leoncio de Arruda, o crescimento da indústria de seguros deverá ser menor em 2009 em razão da crise, mas ele não vê motivos para pessimismo e conclui: O setor crescerá conforme o PIB e isso já é de grande valia no momento que o mundo passa, pois acreditamos que, no mercado de seguros, ao menos, não haverá queda.

Fonte: Jornal do Commercio

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