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Resultados das três maiores corretoras de seguros do mundo diferem em 2008

Os grupos que controlam as três maiores corretoras de seguros do mundo tiveram resultado diferenciado. Enquanto a Aon registrou alta de 71% no lucro líquido, a Marsh registrou prejuízo e a Willis queda de 26%. Em faturamento, no entanto, todos registraram evolução, segundo comunicado divulgado pelas três com informações sobre o balanço financeiro de 2008, ano marcado pela consolidação do setor, com importantes aquisições.
A Aon Corporation, principal corretora e consultoria de seguros, benefícios e resseguros do mundo, obteve receita total U$ 7,6 bilhões em 2008, um crescimento de 4% em comparação ao ano anterior. O aumento das vendas nas Américas foi impulsionado pelo varejo nos Estados Unidos e pelos países da América Latina.
O lucro líquido da Aon com seguros e beneficios cresceu 71% em 2008, para U$ 1,5 bilhão. O principal destaque do balanço foi aquisição da corretora de resseguros Benfield, anunciada em agosto e concretizada em novembro, por US$ 1,43 bilhão, consolidando a liderança mundial do grupo em resseguros, que passa a estar presente em mais de 50 países, onde tem 4 mil profissionais responsáveis por gerar US$ 25 bilhões em prêmios.
Segundo Greg Case, CEO mundial do grupo Aon, os resultados de 2008 foram muito satisfatórios diante da turbulência dos mercados financeiros e das incertezas trazidas pela crise financeira internacional. “Estamos em linha com as metas estabelecidas no plano de melhorias implantando em 2005”. Os principais pilares deste plano são: focar no core-assets para ter excelência operacional, entregar valor diferenciado ao cliente e reter talentos.
A Marsh & McLennan Cos. Inc. divulgou faturamento total de US$ 11,6 bilhões em 2008, incremento de 4% comparado ao resultado de 2007. No entanto, apresentou prejuízo de US$ 73 milhões, comparado a um lucro de US$ 2,5 bilhões no ano anteiror. Segundo comunicado do grupo, um dos maiores corretores e consultores de seguros do mundo, a maior parte da perda, US$ 1,9 bilhão, se refere ao fim da operação da Putnam Investments.
A área de corretagem e gerenciamento de riscos de seguros totalizou receita de US$ 4,5 bilhões, alta de 4% comparado a 2007. Este valor inclui a corretora de resseguros Guy Carpenters, com US$ 803 milhões, recuo de  6%. Em consultoria, consolidando a receita da Mercer e da Oliver Wyman, o grupo MMC faturou US$ 5,1 bilhões em 2008, alta de 6% em comparação ao ano anterior. A Kroll  obteve faturamento de US$ 866 milhões.
A Willis, terceira maior corretora de seguros do mundo, registrou queda de 26% no lucro líquido, para US$ 303 milhões, principalmente por custos com a aquisição da Hilb Rogal & Hobbs Co. e volatilidade das moedas nos diversos países onde atua. O faturamento com comissões e fees cresceu 12%, para US$ 2,8 bilhões, sendo que o crescimento orgânico cresceu 9%, mas foi impactado pelo declínio nas taxas de prêmios, totalizando um crescimento real de 4%. Segundo comunicado divulgado pela corretora Willis, o declínio nos prêmios foi causado por vários fatores, entre eles  mudanças nos limites de exposição.

Fonte: Fenaseg

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