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Possibilidade de uma segunda perna recessiva

As autoridades mundiais vêm tomando medidas jamais vistas em qualquer recessão anterior. Análises convencionais começam a apontar que, dada a agressividade do pacote de medidas do governo americano (e do FED), os EUA poderão sair da recessão ainda no primeiro semestre e apresentar um crescimento robusto já a partir da segunda metade do ano. Os indicadores positivos seriam certamente acompanhados e até antecipados por novos ralis nos mercados de ações mundiais. Porém, ao aproximar-se o final do ano ou lá pelo começo de 2010, o ressurgimento da inflação e a derrocada do mercado de títulos do governo causariam uma elevação significativa nas taxas de juros de longo prazo, como também exigiriam uma reviravolta na política de juros zero de curto prazo do FED. A administração Obama começaria a ser pressionada a cortar gastos públicos ou até a aumentar impostos. É justamente aí que reside o maior perigo. Uma reversão tão radical das políticas expansionistas poderá ter um efeito devastador, originando um segundo ciclo recessivo. Antes disto se consumar, os mercados de ações já teriam retomado a tendência de baixa, desta feita com as políticas monetárias e fiscais sendo forçadas a manterem-se restritivas.

Fonte: Jornal do Commercio

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