Lucro do IRB sobe 61,6%
O lucro líquido do IRB Brasil Re chegou a R$ 308,7 milhões de janeiro a setembro, 61,6% superior ao contabilizado em igual período de 2007, da ordem de R$ 191 milhões. A rentabilidade sobre o patrimônio subiu de 11,69%, em setembro do ano passado, para 16,90%, em setembro último: alta de 44,6%. Com um câmbio mais favorável, este desempenho foi fortemente influenciado pelo resultado financeiro, que subiu nada menos que 1.408,5%, ao saltar de uma perda de R$ 29,6 milhões para um ganho de R$ 387,9 milhões. O resultado operacional também cresceu significativamente: 50,9%, pulando de R$ 275,3 milhões para R$ 429,4 milhões.
A estatal fechou setembro com patrimônio líquido na casa de R$ 2,106 bilhões, 12,6% a mais do que os R$ 1,871 bilhão registrados em idêntico período de 2007. Em ativos totais, a cifra foi a R$ 6,302 bilhões, crescimento de 11%. Já as reservas técnicas atingiram R$ 2,820 bilhões, mais 8% sobre os R$ 2,612 bilhões computados até setembro do ano passado.
RECEITA SOBE 2,3%. Em faturamento de prêmios emitidos, a resseguradora estatal fechou o acumulado até o nono mês do ano com caixa de R$ 2,373 bilhões, quantia situada apenas 2,3% acima da receita captada até setembro do ano passado. Em prêmios ganhos, a receita ficou estabilizada em R$ 1,199 bilhão, ao subir ligeiramente 0,9%. Com a compra de resseguros, particularmente no mercado internacional, o IRB gastou R$ 1,223 bilhão, 51,3% do faturamento total. Este desembolso ficou 8,2% abaixo do acumulado até setembro de 2007, quando a quantia gasta ficou em R$ 1,333 bilhão, 57,4% do total faturado. Na aceitação de negócios do exterior, a estatal captou R$ 16 milhões, contra R$ 17,4 milhões no exercício anterior: queda de 8,3%.
Com sinistros, o IRB chegou a setembro contabilizando cifra superior R$ 824 milhões, crescimento de 25,7% sobre os R$ 655,9 milhões do ano passado. Nos sinistros efetivamente pagos, o valor foi de R$ 635 milhões, 53% dos prêmios ganhos. Estas indenizações subiram 47,8%. Nas despesas administrativas, os desembolsos aumentaram 28,2%, para R$ 141,8 milhões. O dispêndio maior foi com pessoal, na casa de R$ 96,7 milhões, 25,5% mais. Com serviços de terceiros, os gastos subiram 10,4%, atingindo R$ 17,6 milhões. O IRB gastou ainda com impostos e contribuições R$ 267 milhões, 150,1% a mais do que até setembro de 2007.
Fonte: Jornal do Commercio