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Seguradora em liquidação. Mas, nada tem a ver com a crise mundial

Em Assembléia realizada segunda-feira, na sede da companhia, em São Paulo, os acionistas da Sulina Seguradora aprovaram o ingresso da sociedade no regime de liquidação ordinária. Foi aprovado também o plano de execução da Liquidação. No início do mês, através da Portaria 3.044/08, a Susep já havia cessado o regime de direção fiscal da Sulina e autorizado a sociedade a deliberar pela sua liquidação ordinária.
Vale lembrar que os problemas enfrentados pela empresa são anteriores à crise mundial, pois a Sulina enfrenta problemas e está sob intervenção já há algum tempo.
Os acionistas designaram como liquidante da seguradora, o administrador de empresas, Aldo Pereira de Souza, e como sub-liquidante, o economista. Raimundo de Souza Oriques.
O plano de execução da liquidação, que tem como base o balancete de 31 de março de 2008, tem como previsão de pagamento dos credores o prazo de até trinta e seis meses e a realização dos investimentos em imóveis no mesmo prazo, sempre a contar da data de publicação da aprovação da Assembléia.
Do total das dívidas R$ 753.612,54 são referentes a salários atrasados. Os demais débitos estão divididos entre encargos, 13º salário e férias (R$ 202.006,32); provisões judiciais (R$ 3.000,00); créditos tributários e previdenciários, impostos e contribuições a recolher (R$ 4.128.356,72); créditos tributários – DIPJ, impostos e contribuições sobre o lucro (R$ 3.264.936,94 36 meses; multas aplicadas pela Susep (R$ 3.479.691,50); aluguéis a pagar (R$ 17.380,37); débitos e créditos de operações de seguros e cosseguros (R$ 9.094.781,18 36); empréstimos bancários (R$ 1.526.169,29); e dividendos a pagar aos acionistas (R$ 187.680,40), entre outros.

Fonte: Seguros.inf.br

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