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OCS: US$ 100 milhões em prêmios por ano

A Odebrecht Administradora e Corretora de Seguros (OCS) completa em agosto próximo 30 anos, com prêmios anuais de US$ 100 milhões para todos os tipos de seguro feitos pelas empresas do grupo, incluindo desde o seguro de vida dos funcionários até a bilionária apólice de riscos patrimoniais da Braskem. “É uma unidade de gerenciamento de risco organizada como corretora”, define Alvaro Novis, diretor da holding Odebrecht.
Entre 1945 e 1997, quando o grupo tinha uma atuação local e regional, terceirizava o gerenciamento de risco com corretoras de seguros regionais, sem qualquer uniformidade no tratamento dos riscos ou dos contratos. Em 1978, “doutor Norberto”, decidiu fundar a Fundação Emílio Odebrecht (FEO), mudando para OCS em 1995. “Ele dizia que não dava para inventar a roda a cada novo contrato e que era preciso organizar as informações para oferecer transparência e banco de dados aos nossos parceiros de seguros para assim obter uma negociação diferenciada, vantajosa para todos e de longo prazo”, conta Marcos Lima, diretor geral da OCS.
Assim foi criada a OCS para absorver e reter conhecimento dos riscos do grupo. “Isso nos ajudou a criar um relacionamento duradouro e de confiança com nossos parceiros, o que nos permite obter condições diferenciadas na renovação de contrato de seguro”, diz Novis. Ter parceiros de peso para abrir portas no mercado internacional, responsável por assumir quase a totalidade dos riscos do grupo, também era vital para a corretora. Principalmente em seguro garantia, onde havia exigências de apresentar patrimônio no país onde a obra estava sendo construída.
A OCS conseguiu trazer novidades para o Brasil. Foi a responsável pela primeira apólice de responsabilidade de executivos, conhecida como D&O, no Brasil, em 2002, quando foi criada a Braskem. Emite, anualmente cerca de 40 contratos de riscos de engenharia e administra seguros de vida e saúde para mais de 45 mil empregados.
A partir de 2003, quando passou por uma reestruturação, a OCS teve sua missão ampliada e passou a desenvolver soluções integradas para a viabilização de projetos. A cobertura de seguros de quebra de contrato existe há mais de 30 anos, mas somente a partir de 2003 começou a ser utilizada também pelos bancos comerciais para reduzir riscos de inadimplência dos tomadores de crédito, explica Vinício Fonseca.
Foi então neste ano que a OCS adotou um programa que prioriza o seguro garantia nos projetos de segurança do patrimônio. Nos últimos anos, a utilização desses produtos contribuiu para viabilizar o financiamento de diversos projetos de infra-estrutura pela organização.

Fonte: Gazeta Mercantil

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