Mapfre adquire 60% da seguradora Atlas do Equador
Operação vai contribuir para a expansão do Grupo no país O Grupo Mapfre chegou a acordo para a aquisição de 60% da Atlas Compañia de Seguros, a décima companhia no mercado segurador do Equador.
De acordo com o Grupo em comunicado, esta aquisição, que está ainda sujeita à aprovação das entidades competentes, será concretizada pela Mapfre América e irá contribuir para a expansão do Grupo no país, onde iniciou operações de Seguro Directo em 2007 com a abertura de uma sucursal em Quito.
A Mapfre irá integrar as suas operações no país, modificando o nome da entidade, que passará a ter a designação de «Mapfre Atlas».
Além disso, também existe grande diferença entre a remuneração média desse profissional e a dos níveis operacionais. Considerando o salário base médio na empresa brasileira o primeiro executivo ganha 80 vezes mais que um funcionário de chão de fábrica, enquanto que na companhia de origem americana essa diferença chega a 42 vezes e na européia a 22, ressalta Costa.
A pesquisa mostra, ainda, que o executivo no Brasil ganha, na média de salário base em dólar, 21% a mais do que profissionais nesse mesmo cargo nos Estados Unidos e na Alemanha, em base corrente.
Incentivos
Os incentivos de curto prazo são oferecidos por 99% das empresas no Brasil para os executivos, com um aumento de 18% na média entre 2006 e 2007. A maioria das companhias – 87% – oferece participação nos lucros, 69% delas concedem bônus e 56% oferecem uma combinação entre os incentivos. As empresas brasileiras possuem políticas e práticas de incentivos de curto prazo mais agressivas quando comparadas às subsidiárias estrangeiras no país, chegando a ser 9% maior que a média.
Para os níveis executivos, a prevalência de empresas no Brasil com a prática de Incentivos de Longo Prazo ainda não é representativa: somente 40% delas possuem algum tipo de programa. A prevalência de programas para os níveis abaixo do executivo é limitada no país, tanto nas organizações brasileiras, quanto nas multinacionais estrangeiras.
No entanto, vale ressaltar que, nas empresas nacionais, a implantação de programas vem aumentando ano após ano, bem como a extensão destes para demais níveis, além da presidência e diretoria executiva. As multinacionais, por sua vez, estão presas às práticas corporativas desenvolvidas em suas matrizes, em que muitas vezes apenas o primeiro executivo é elegível a este tipo de programa, afirma Costa.
Contudo, já é possível observar nas companhias de origem estrangeira atuantes no Brasil uma tendência de adaptar seus programas globais de incentivos à prática da realidade do mercado brasileiro. A cada ano empresas nacionais implementam práticas de remuneração mais agressivas para executivos, obrigando as multinacionais a reverem suas estratégias de remuneração.
Regionalização
A prática de remuneração das empresas no Brasil também apresenta grandes diferenças regionais. A região de São Paulo apresenta os maiores salários em todos os estratos organizacionais e abundância de mão de obra qualificada. Apesar de as regiões Norte/Nordeste apresentarem salários menores, a escassez de mão de obra qualificada é suprida por meio da transferência de profissionais de outras regiões.
As diferenças regionais apresentam problemas específicos para alguns setores. A rápida expansão da indústria do etanol, por exemplo, exige que profissionais de agronomia trabalhem em regiões remotas no país. A transferência desses especialistas inevitavelmente tem custos que podem ser de 40% a 50% maior do que em grandes centros.
Fonte: Seguros.inf.br