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Planos de saúde sobem mais que inflação

Nos últimos 14 anos, desde o início do Plano Real, as despesas médicas subiram 341,81%, enquanto que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) atingiu a marca de 225,25%.
Apesar da queda de 0,10 pontos percentuais em maio de 2008, se comparado a maio de 2007, apontada pelo ICV – Dieese (Índice de Custo de Vida), o grupo Saúde ainda é um dos itens que mais contribuem, junto com alimentação e habitação, para a alta do custo de vida, especialmente da população mais pobre, com renda média entre R$ 377,49 e R$ 934,17.
Nos últimos anos, mesmo com a melhora da economia e reajustes decrescentes, os aumentos nos planos de Saúde, autorizados pela ANS (Agência Nacional de Saúde) foram acima da inflação. De acordo com relatório da Link Investimentos, em 2004, o índice foi de 11,75%, enquanto que a inflação do período foi de 7,6%. Já em 2005, o reajuste foi em torno de 11,69% para uma inflação de 3,7%.
No ano passado o quadro começou a dar sinais de inversão. Em 2007, a inflação ficou em 4,46% e o reajuste em 5,76%. A previsão para este ano é de inflação na casa dos 5,8% para reajustes de 5,48%. Além dos planos de saúde, no entanto, o consumidor também tem pago caro por produtos farmacêuticos e serviços odontológicos.
FenaSaúde
Apesar das altas acima da inflação, para a FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), os aumentos autorizados pela ANS têm sido insuficientes para as necessidades do setor, o que, segundo a diretora da entidade, Solange Beatriz Pinheiro Mendes, pode reduzir a oferta de planos individuais.
De acordo com Solange, os gastos com materiais médicos e medicamentos, por exemplo, a chamada inflação médica, teve variação positiva de 140,05%, entre 2000 e 2007. No mesmo período, o reajuste autorizado pela agência totalizou 93,84%.

Fonte: InfoMoney

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