Previdência Privada: 17% dos planos têm investimentos em renda variável
Em São Paulo, a proporção é levemente menor, de 16%, a mesma detectada na região em que o estado está inserido (Sudeste). A título de comparação, é interessante notar que no Nordeste, 11% dos planos possuem renda variável.
A renda variável é uma forma de tornar os planos mais atraentes, diante dos bons resultados do mercado de ações. “Os planos apostarão em um maior risco para se tornarem mais atrativos”, afirmou o gerente da área de consultoria da Mercer, Evandro Oliveira.
Perfil do investidor
Os dados da BrasilPrev ainda revelam outros hábitos do investidor de plano de previdência privada. Em todo o Brasil, metade deles prefere a tabela regressiva de IR (Imposto de Renda) e mais da metade possui o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre).
Na região Sudeste, por sua vez, metade dos moradores que aplicam em renda fixa escolhe a tabela regressiva, enquanto a mesma proporção de pessoas opta pelo VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre).Em São Paulo, o cenário se assemelha com a média nacional e não com a região em que está inserido: 52% dos clientes escolheram o PGBL, enquanto 47% dos clientes de previdência privada optam pela tabela regressiva.
VGBL é destaque no mercado
O mercado de previdência complementar atingiu, no primeiro trimestre do ano, R$ 7,3 bilhões em captações, montante 23% superior ao mesmo período de 2007, segundo dados da Fenaprevi (Federação Nacional da Previdência Privada e Vida).
Considerando-se o total captado no trimestre, o VGBL foi um dos responsáveis pelos bons resultados. Nos meses de janeiro a março, a captação foi de R$ 5,2 bilhões, crescendo 31,50% em relação a igual período de 2007.
O PGBL, por sua vez, teve captação de R$ 1,2 bilhão, o que representa um acréscimo de 10,85%, na mesma base comparativa.
Fonte: InfoMoney