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Fim da CPMF facilita portabilidade dos planos de previdência, diz Fenaprevi

De acordo com informações divulgadas na última segunda-feira (18) pela Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), esse tipo de aplicação não era movimentada por meio da conta-investimento, portanto não era beneficiada pela isenção da alíquota de 0,38%.
“Em outras aplicações, como CDB [certificado de depósitos bancários], por exemplo, o dinheiro passava pela conta-investimento em caso de troca. Na previdência, os recursos iam para a conta da operadora contratada, depois para a outra operadora, sem isenção de CPMF”, esclareceu Carlos André Guerra, um dos vice-presidentes da entidade.
Como funciona
Guerra explicou que desde 2006 houve uma adequação no sistema, que isentou o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) desse processo, mas manteve o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). Ocorre que esta última modalidade de previdência é a mais representativa, respondendo por mais de 70% de toda a captação registrada no ano passado. No total, foram movimentados quase R$ 23 bilhões em 2007.
Marco Antônio Rossi, também vice da entidade, lembrou que a portabilidade para esse tipo de investimento pode ser feita quantas vezes a pessoa quiser. Porém, é necessário cumprir o prazo minimo de 60 dias de permanência na carteira escolhida. “E também é preciso respeitar o regime tributário, seja ele progressivo ou regressivo”, adicionou.
A CPMF tornou-se extinta em 31 de dezembro do ano passado, após o Senado barrar a PEC (proposta de emenda à Constituição) que a prorrogava até 2011.
Cuidados
Apesar da mais recente facilidade, o gerente de negócios da Kima Solutions, Keyton Pereira, aconselha que, antes de trocar de plano, o aplicador estude o que procura e avalie se o negócio vale a pena:
É preciso pesquisar e comparar taxas cobradas;
É importante que o investidor em fundos de previdência privada conheça os dois modelos básicos de taxas cobradas: taxa de carregamento e a taxa de gestão financeira. A primeira é cobrada sobre os valores que são aplicados, enquanto que a segunda incide sobre todo o capital aplicado;
A pessoa deve fazer uma pesquisa comparativa entre as duas taxas, dando sempre preferência pela taxa de gestão financeira mais baixa;
O investidor deve ficar atento também à rentabilidade dos planos, levando em consideração que deve comparar perfis iguais. Por exemplo, comparar carteira de renda fixa com uma similar de outra empresa.

Fonte: InfoMoney

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