Consumo: De porta em porta, pela beleza
Ela não faz estatística, mas tem a percepção das ruas. Miranda, como é conhecida, vende cosméticos da marca Natura de porta em porta e garante que o comércio de produtos de beleza está em alta e vai continuar crescendo. “O ser humano, por pobre que seja, não fica sem sabonete, desodorante, um batom. E também não deixa de arrumar o cabelo”, diz Maria Rodrigues de Miranda Silva, de 54 anos. Com a atividade de vendedora autônoma, que inclui outras marcas além da Natura, ela mantém a casa com três filhos adultos e o marido desempregado.
Moradora de Diadema, cidade de população de baixa renda da Grande São Paulo, ela diz que se sente “querida” pelas inúmeras clientes. Essa relação de proximidade é considerada a “alma” da venda direta, que é o principal canal de vendas dos dois maiores fabricantes de cosméticos do país, Natura e Avon.
Neste ano, as vendas de produtos de beleza devem aumentar 13%, repetindo a expansão do ano passado.
Fonte: Jornal do Commercio