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Avião da TAM: resseguradoras fizeram reservas para indenização

Os resseguradores estrangeiros já fizeram reservas para o pagamento de indenizações aos familiares das vítimas do acidente com o avião da TAM, em São Paulo, ocorrido no mês passado.
Segundo o consultor Gary Millen, da Cooper Gay de Londres, somente para a cobertura de responsabilidade civil, as indenizações podem chegar a US$ 400 milhões: no ramo aeronáutico, esse é o segundo maior sinistro do mercado mundial, superado apenas pelos atentados do dia 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, revela o consultor, que é especialista no ramo aeronáutico e esteve no Brasil esta semana para uma série de visitas a consumidores, seguradoras e ao IRB Brasil Re. Ele acrescenta que ainda é cedo para avaliar as conseqüências daquele acidente no comportamento das taxas do seguro e resseguro do mercado internacional. Porém, Gary Millen admite que muito provavelmente deva ocorrer algum impacto negativo.
O executivo da Cooper Gay afirma que o mercado está soft (preços em baixa) no ramo aeronáutico. Contudo, a renovação anual do seguro e resseguro de mais de 60% da frota somente será feita no último trimestre do ano: até lá, fica difícil medir com precisão os efeitos do acidente no Brasil, assinala. Com relação aos prazos para pagamento de indenizações, ele assegura que todo o processo será bem rápido. De acordo com o consultor, tanto as indenizações para a TAM pela perda do avião quanto na cobertura de responsabilidade civil deverão ser liberadas em até sete dias após a definição do valor do sinistro.

Fonte: CQCS

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