Mercado de SegurosNotícias

Exportadores de café ganham processo contra armadores

Companhias traçam o mapa dos riscos
Data: 14.08.2007 – Fonte: segs
Os executivos mais pessimistas das seguradoras serão os profissionais mais atuantes nos próximos dois meses. Eles determinarão o planejamento estratégico de 2008, que começará a ser trabalhado a partir de outubro pelos executivos das seguradoras.
– Se o presidente de uma companhia quiser aumentar a rentabilidade de uma carteira de negócio em 50%, a diretoria de controle interno terá de identificar e quantificar quais os riscos para se atingir esse objetivo. Quanto maior for o apetite do acionista por lucro, maior será o grau de risco que terá de correr – disse Maria Paula Soares Aranha, consultora da RiskOffice, em sua palestra `Avaliação de Riscos Corporativos e Controles em Seguradoras”:
– As empresas que tiverem boas práticas de governança terão melhor controle do risco – afirmou Maria Paula.
A palestra da consultora foi uma das dezesseis previstas no evento organizado pela Federação Nacional das Seguradoras (Fenaseg) e a Fundação Nacional Escola de Seguros (Funenseg). O seminário foi idealiza-do para ajudar os executivos responsáveis por controles internos a mapear todos os riscos que podem comprometer o futuro da companhia, quantificar a perda provável e criar mecanismos de proteção que levem as perdas a um patamar próximo de zero. Os riscos de uma empresa são divididos em operacionais, financeiros, legais e de mercado.
– A nossa sorte é que a regulamentação de controles internos para os bancos começou em 1998. Muitos investimentos já foram feitos e sistemas foram desenvolvidos – disse Assizio Aparecido de Oliveira, diretor de auditoria interna da Mapfre e presidente da comissão de controles internos da Fenaseg.
– A gestão de riscos pode detectar problemas para evitar a quebra de empresas, como aconteceu com a Enron, Parmalat e Worldcom, entre outras – explicou José Rubens Alonso, consultor da KPMG.
A primeira normativa do setor de seguros para controles internos foi divulgada em 2004, com a resolução 249 – uma cópia da norma do Banco Central aplicada aos bancos. De lá para cá várias outras regras foram divulgadas, como controle de fraude, de lavagem de dinheiro, exigência de auditores internos, entre outras, e aos poucos estão sendo aplicadas pelas seguradoras. A Susep segue as recomendações da International Association of Insurance Supervisors (IAIS). Esta, por sua vez, segue os padrões que vem sendo discutidos nas regras de Solvência II, com medidas de controle interno, gestão de risco e transparência nas informações aos consumidores e investidores.
Segundo Oliveira, o maior desafio hoje para a diretoria de controle interno das seguradoras é conscientizar desde o presidente do conselho até o mais simples funcionário sobre a necessidade do comprometimento de todos com os processos desenhados para minimizar as perdas.
– E preciso disseminar o conceito da gestão de risco, para que os executivos tomem consciência de que precisam estar em conformidade com as regras definidas – disse.
Um de seus argumentos é de que um qualificado sistema de controle interno ajuda a passar para o mercado uma imagem de solidez e seriedade, o que se reflete em maior confiança dos investidores e em maior aceitação dos consumidores.
Segundo o consultor da KPMG, o controle interno de riscos e a base para a adequação pelas seguradoras das novas regras de solvência exigi-das pela Susep, que calcularão o capital com base no risco do negócio. Tais regras começarão a ser implementadas em 2008. Se a seguradora não tiver base para usar um modelo interno, terá de usar o sugerido pela Susep, que praticamente dobra o valor de aporte de capital quando comparado ao desenvolvido pelas companhias.
================
SulAmérica vai lançar ações e listar papéis no Nível 2
Data: 14.08.2007 – Fonte: Valor Econômico
A SulAmérica pediu ontem autorização à Comissão de Valores Imobiliários (CVM) para fazer uma oferta pública de ações. A seguradora, uma das maiores do país, vai listar suas ações no Nível 2 da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que exige práticas diferenciadas de governança corporativa.
Ao contrário de muitas operações recentes do mercado, a oferta da SulAmérica não terá venda secundária de ações. Ou seja, o dinheiro captado não vai para os sócios, mas para reforçar o caixa da empresa. Em um momento de forte volatilidade, como o atual, os investidores preferem comprar papéis em emissões primárias, justamente porque as perspectivas de crescimento da empresa melhorar após a capitalização.
A seguradora vai lançar no mercado “Units”, um recibo que representa ações. No caso da SulAmérica, o papel será composto de uma ação ordinária (ON, com direito a voto) e duas preferenciais (PN, sem direito a voto). O lançamento de ações será coordenado pelo Unibanco. No mercado, especula-se que será um dos maiores já feitos no país.
A SulAmérica já tem o capital aberto e é listada na Bovespa com o nome SulAmérica Cia Nacional de Seguros. Mas apenas pequena parcela do capital está no mercado. Suas ações ON tiveram 141 negócios ontem e fecharam em alta de 1,75%. No ano, sobem 37%. Ontem, vendeu seu edifício sede no Rio.
A família Larragoiti e o grupo holandês ING são os sócios da SulAMérica. O ING tem 49% do capital da seguradora e colocou mais de US$ 160 milhões em dinheiro novo na companhia. A sociedade existe desde 2002.
Em 2006, a seguradora conseguiu reverter dois anos de prejuízos e apresentou lucro líquido de R$ 219 milhões. A melhora veio principalmente da carteira de saúde, que passou por reestruturação para reverter as pesadas perdas com planos individuais.
Os prêmios totais da companhia somaram R$ 6,6 bilhões, dos quais 53% vieram da área de saúde, 32% de autos, 11% de riscos industriais e 5% de seguros de pessoas. A área que passa por mudanças agora é a de riscos industriais, a única a dar prejuízo em 2006. Com a abertura do resseguro e o aquecimento da economia, o segmento tende a ter crescimento mais acelerado.
Além disso, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) lançou o Solvência II, que exige adequações de capital e risco mais rígidas. Muitas seguradoras vão precisar se capitalizar.
No setor de seguros, a Porto Seguro abriu o capital em 2004 e listou os papéis no Novo Mercado. As ações acumulam alta de 50% em 12 meses.
================
Corretor deve ficar atento à nova legislação
Data: 14.08.2007 – Fonte: Rtjsa
Desde o dia 1º de agosto, o corretor de seguros que emitir documento fiscal autorizado por outro município a seguradora estabelecida no Município do Rio de Janeiro está obrigado a fornecer informações à Secretaria Municipal de Fazenda da capital do estado, para fins de inscrição no Cadastro de Empresas Prestadoras de Outros Municípios (CEPOM), conforme estabelece o Decreto 28.248/07.
O cadastramento será feito pela internet, mediante preenchimento da “Ficha de Informações de Prestador de outro Município”, conforme o modelo constante do Anexo III da Resolução SMF nº 2.515/2007, disponível no sítio http://dief.rio.rj.gov.br/cepom.
Após a transmissão das informações pela internet, o corretor de seguros deverá apresentar à Secretaria Municipal de Fazenda do Município do Rio de Janeiro os seguintes documentos:
– “Ficha de Informações de Prestador de outro Município – Protocolo de Inscrição”, gerada a partir da transmissão das informações acima referidas juntamente com um número de protocolo de inscrição, impressa e assinada pelo representante legal ou procurador da empresa, com firma reconhecida;
– cópia autenticada do documento de identidade e do CPF do sócio ou diretor responsável pelas declarações constantes da ficha de informações;
– procuração original ou cópia autenticada, com firma reconhecida, conforme modelo constante do Anexo IV da Resolução SMF nº 2.515/2007, acompanhada dos documentos pessoais do procurador (cópia autenticada do documento de identidade e do CPF), quando for o caso;
– cópia do CNPJ do estabelecimento prestador;
– cópia autenticada do instrumento de constituição da empresa (Contrato Social ou Estatuto Social e respectiva Ata de Eleição da atual Diretoria ou Declaração de Empresário – Firma Individual) e, se for o caso, as alterações posteriores, devidamente registradas no órgão competente;
– cópia do lançamento do Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU do estabelecimento prestador, referente ao exercício mais recente;
– cópia do recibo de entrega da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS, relativa ao estabelecimento prestador, dos dois exercícios anteriores ao da prestação das informações;
– cópia autenticada do contrato de locação, com firma reconhecida dos signatários, se for o caso;
– cópia das faturas dos últimos seis meses de, pelo menos, uma linha telefônica, em que conste o endereço do estabelecimento prestador;
– cópia da última conta de energia elétrica em que conste o endereço do estabelecimento prestador; e
– três fotografias do estabelecimento prestador, assinadas no verso pelo representante legal ou procurador da empresa, com o registro da imagem das instalações internas (dispensado se o local do estabelecimento prestador for também residência de pessoa natural), da fachada frontal e do detalhe do número fixado na frente do prédio.
Esses documentos deverão ser enviados de uma só vez, por via postal, com aviso de recebimento ou outro comprovante similar, para a Divisão de Cadastro da Coordenadoria do ISS e Taxas da Secretaria Municipal de Fazenda, localizada na Rua Afonso Cavalcanti, nº 455, Anexo I, sobreloja, sala 315, CEP 20211-900, Rio de Janeiro, ou entregues pessoalmente no mesmo endereço, em envelope lacrado, contendo legíveis no verso a razão social do Corretor de Seguros e os dizeres “Documentos Relativos ao Protocolo de Inscrição n.º __”.
O deferimento da inscrição importará regularidade da situação do corretor de seguros desde a data do recebimento dos documentos antes mencionados e será automático caso decorridos trinta dias dessa data sem que a Secretaria Municipal de Fazenda tenha proferido decisão acerca da matéria.
A irregularidade do corretor de seguros no CEPOM obrigará a seguradora estabelecida no Município do Rio de Janeiro a reter e recolher o ISS aos Cofres Públicos daquele município em relação aos pagamentos de comissões efetuados a partir de 01º.09.2007.
===========
Bolsas estancam quedas fortes
Banco Central Europeu injeta mais dinheiro e arrefece crise
O Banco Central Europeu injetou mais 47,66 bilhões de euros (US$ 65 bilhões) para garantir a liquidez dos mercados e segurou a queda das bolsas de valores. Na Europa, as principais bolsas fecharam em alta – em Londres, o índice FTSE registrou a maior alta, de 2,99%, desde 23 de maio de 2006. Nos Estados Unidos, a Bolsa de Nova York recuou apenas 0,02% e a Nasdaq, 0,01%. A Bolsa de Valores de São Paulo também fechou em baixa, de 0,38%, aos 52.434,01 pontos. A proximidade do vencimento de índice futuro, que ocorre amanhã, e o fraco desempenho do mercado americano contribuíram para a queda da Bovespa, além do receio dos investidores diante da crise no setor de hipotecas nos EUA.
O fluxo cambial positivo, apesar das incertezas, fez o dólar cair 0,43%, para R$ 1,943.
============
Lucro da Petrobras cai 19,8%, para R$ 10,93 bi
Gastos extraordinários e aumento de custos impactam resultado
A Petrobras lucrou R$ 10,931 bilhões no primeiro semestre deste ano, 19,8%% menos que em igual período do ano passado. O lucro chegou a R$ 6,800 bilhões no segundo trimestre deste ano, puxado pelo aumento das cotações internacionais do petróleo. O resultado é 65% maior que o do primeiro trimestre, que ficou em R$ 4,131 bilhões. A recuperação, contudo, foi insuficiente para compensar o impacto das despesas extraordinárias de janeiro a março, como o pagamento de R$ 1,050 bilhão em débitos com o fundo de pensão Petros.
O diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras, Almir Barbassa, admite que os gastos extraordinários não foram o único fator a pesar sobre a rentabilidade. O custo por produto vendido (CPV) subiu 17,9%, em parte pela expansão dos gastos, em parte por características de investimentos recentes, como a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, ou o aumento do volume de trading (compra e venda de óleo), pela necessidade de dar vazão ao petróleo pesado extraído no Brasil e adquirir petróleo leve, mais caro, no exterior.
Barbassa atribui a queda da lucratividade também à evolução dos custos cíclicos.
===========
TERCEIRO MANDATO Fecomércio-RJ
O empresário Orlando Santos Diniz tomou posse, em seu terceiro mandato consecutivo, como presidente da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), em solenidade que teve as presenças do governador Sérgio Cabral, do presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ), desembargador José Carlos Schmidt Murta Ribeiro, do presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Antonio Oliveira Santos, e do presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), Olavo Monteiro de Carvalho. Também tomaram posse 51 diretores e três conselheiros fiscais da Fecomércio-RJ. Na foto, Orlando Diniz e Sérgio Cabral.
========
Governo deverá permitir parceria de Furnas com Odebrecht no rio Madeira
Valor On Line
O governo deverá permitir a manutenção da aliança entre Furnas e Odebrecht no leilão da usina Santo Antônio, a primeira das duas hidrelétricas do Madeira, marcado para 30 de outubro. A decisão ainda não foi tomada oficialmente, mas já é quase certa e tem como objetivo evitar uma batalha jurídica em torno da licitação. Para equilibrar a disputa, no entanto, o governo pretende oferecer aos demais grupos privados a possibilidade de associar-se a empresas do sistema Eletrobrás, como Eletronorte e Chesf.
===========
Com a mulher na cabeça, P&G compra e inova
The Economist
14/08/2007
Do canto de uma sala de reuniões perto da sala da diretoria, na sede da Procter & Gamble, uma grande escultura de uma mulher de chapéu observa os trabalhos com um sorriso sereno. “Ela está no centro de todas as nossas decisões”, diz Richard Antoine, diretor de recursos humanos e confidente de Alan Lafley, o presidente da companhia.
Fundada em 1837 por William Procter, um fabricante de velas, e James Gamble, que fazia sabão, a P&G é a maior empresa de produtos de consumo do mundo. Vendeu US$ 76,5 bilhões no exercício encerrado em 30 de junho e é, provavelmente, a companhia que mais sabe sobre marketing de consumo do que qualquer outra do planeta. Surpreendentemente, muita gente dentro da P&G não usa a palavra “consumidor”. Essas pessoas podem nem querer saber se um “cliente” ou “comprador” compraria um determinado produto novo. O mais provável é que elas perguntem: “´Ela compraria?”.
Há muito tempo as mulheres representam quatro quintos dos clientes da P&G. Ao longo dos anos, a maneira como a empresa vende seus produtos a elas mudou dramaticamente. Na década de 1930 ela patrocinava programas de rádio – as “soap operas” (novelas) originais – para encorajar as mulheres (normalmente donas-de-casa) a comprar seu detergente. Hoje, o rádio foi superado pela TV e a internet como veículos de promoção; e “ela” se tornou muito mais independente, exigente e volúvel. A variedade de produtos em oferta explodiu, não só da parte dos fabricantes de produtos de marca, como a P&G, como também das grandes redes de supermercados que hoje dominam a ponta do varejo do negócio, e vendem suas próprias marcas junto com as mais conhecidas.
“Ela está no controle agora”, diz Antoine. A gigante dos produtos de consumo está gastando muito dinheiro para descobrir o que ela realmente quer. Funcionários de sua divisão de Consumo e Compreensão do Mercado percorrem o mundo e passam dias inteiros com mulheres para observar como elas fazem suas compras, limpam suas casas, comem, aplicam sua maquiagem ou colocam fraldas em seus bebês. Eles tentam entender como uma mulher reage aos primeiros três a sete segundos após ver um item em uma loja – o “Primeiro Momento da Verdade”, no jorgão da P&G- , e quando ela o experimenta em casa – o “Segundo Momento da Verdade”.
=============
Exportadores de café ganham processo contra armadores
Oito exportadores de café ganharam no Tribunal de Justiça do Espírito Santo um processo movido contra as empresas de transporte marítimo. Nesse processo, os exportadores alegam que os armadores, que administram terminais e contêineres, cobram taxas, que deveriam ser pagas pelos importadores durante a contratação do frete.

Fonte: Valor

Falar agora
Olá 👋
Como podemos ajudá-la(o)?