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Unibanco AIG assume liderança em seguros no ranking do Sincor

A Unibanco AIG assumiu a primeira posição em ranking do setor de seguros feito pelo Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo (Sincor-SP) com dados até fevereiro. Com 12,40% de participação, a companhia ultrapassou a Bradesco Seguros, que detém 12,27% do mercado, em levantamento que não inclui previdência VGBL nem o segmento de saúde.
Nos dois primeiros meses de 2007, a AIG-Unibanco faturou mais de R$ 791 milhões. A Bradesco Seguros teve receitas de R$ 783 milhões. Em seguida aparecem a Porto Seguro, com R$ 555,4 milhões (e 8,70% de mercado) e a SulAmérica (R$ 531,2 milhões e 32%).
Boa parte dessa liderança foi puxada pelo crescimento de 35% do seguro patrimonial, em relação ao mesmo período de 2006. Nesse segmento, a AIG-Unibanco é a líder, com 37,03% do mercado, mais de três vezes o total do segundo colocado, a Itaú, que possui 9,61% do total.
Já os ganhos com o seguro de automóveis caíram 2% neste primeiro bimestre, em comparação com igual período do ano passado. Ainda assim, é o principal setor. Somando-se os resultados das mais de 50 companhias que atuam no país com seguros para carros, a categoria faturou R$ 2,92 bilhões nesses dois meses. A líder é a Porto Seguro, com 16,18% de participação e faturamento de R$ 437 milhões. Em seguida vem Bradesco Seguros com 13,30% (R$ 389 milhões) e SulAmérica com 12,02% do total (R$ 351 milhões).
No total, o faturamento das seguradoras teve uma variação positiva de 6%, para R$ 6,38 bilhões, contra os R$ 6,02 bilhões nos dois primeiros meses do ano passado. Segundo o presidente da entidade, Leoncio de Arruda, a maior procura por previdência e o crescimento da frota de veículos deve fazer o setor avançar 15% neste ano, acima dos 11% de crescimento do ano passado.
Para ele, a abertura do mercado de resseguros também deve aumentar a competição entre as empresas em áreas que o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) não quiser atuar. “A concorrência aumenta em segmentos com riscos declináveis, com as companhias aceitando mais riscos que não aceitavam antes”, avalia.
Outro espaço para crescer, segundo Arruda, está no segmento popular, para bens de até R$ 3 mil. “Ainda é preciso aceitar alguns detalhes, já que para veículos com esses valores não podemos oferecer todas as coberturas”, explica.

Fonte: Valor

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