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Redução da fatia do setor no PIB deve servir de estímulo

Abaixo, a íntegra, de artigo do presidente da Fenacor, Armando Vergilio dos Santos Junior, publicado no Jornal Nacional de Seguros: A nova metodologia de cálculo do PIB brasileiro adotada pelo IBGE reduz a fatia correspondente ao mercado de seguros, previdência aberta e capitalização na riqueza nacional. Esse fato novo deve servir de incentivo para que todos nós corretores, seguradores e mesmo os órgãos reguladores – façamos uma reavaliação dos rumos que a nossa indústria está seguindo. Não faltarão oportunidades para essa discussão ao longo deste ano, inclusive durante o XV Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros, que estaremos realizando entre os dias 11 e 13 de outubro, em Vitória. Não há dúvidas de que o mercado de seguros tem um enorme potencial para crescer e alcançar, no Brasil, o mesmo patamar registrado em quase todos os demais países, inclusive vizinhos da América Latina. Mas, é preciso remover o mais rápido possível as amarras que impedem o setor de alçar vôo. Cito como exemplos a absurda carga tributária que sangra o faturamento das nossas empresas, particularmente as corretoras de seguros, impedindo novos investimentos na geração de empregos, na capacitação profissional e na adoção de tecnologias mais avançadas. Não dá mais para sustentar os excessos nos gastos públicos com recursos que poderiam perfeitamente ser aplicados em ações voltadas para o desenvolvimento do país. É inconcebível também a excessiva ingerência do Poder Público nas atividades do setor privado. As idiossincrasias constantes na legislação muitas vezes deixam o empreendedor sem espaço para inovar, crescer e investir em seu negócio. Precisamos, no caso específico do setor de seguros, ofertar uma gama de produtos e serviços que atendam de fato aos anseios do consumidor. A massificação é fundamental, assim como a diversificação das coberturas oferecidas aos segurados. Estamos muito próximos de uma nova realidade para o mercado, que surgirá com a regulamentação da abertura no resseguro. Virão novas tecnologias e, possivelmente, haverá também reflexos nas tarifas em determinadas carteiras. Isso favorecerá o consumidor final. Mas, devemos estar preparados para atuar nesse cenário. Por essa razão, decidimos incluir o fim do monopólio no resseguro e os seus possíveis efeitos como um dos temas de debate na próxima edição do congresso brasileiro dos corretores de seguros. O evento contará, inclusive, com a presença de especialistas estrangeiros. O corretor não deve perder essa oportunidade de participar diretamente na definição dos rumos que a categoria deve tomar daqui para a frente.

Fonte: JNS

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