Marsh fatura R$ 2,1 bi em 2006 e cresce 9%
A Marsh Brasil, empresa do grupo americano Marsh & McLennan Companies, registrou faturamento recorde no país em 2006. A corretora fechou o ano com volume de prêmios de R$ 2,14 bilhões, expansão de 9% em relação a 2005.
Para ganhar mercado, a corretora, uma das maiores do mundo, segmentou sua atuação e fortaleceu algumas áreas no Brasil, conta seu presidente Flavio Bauer. Ela criou, por exemplo, o cargo de diretor de vendas e criou novos serviços para gestão de risco.
A Marsh se segmentou em cinco áreas de atuação. A que registrou maior crescimento dos negócios foi a de “benefícios”, que gerencia a carteira de planos de saúde e seguro de vida de grandes empresas. A carteira cresceu 29% em 2006 e movimentou R$ 426,3 milhões em prêmios. Outra área de destaque foi a “institucional” (gerenciamento de programas de riscos e seguros de grandes grupos), com alta de 19% nos prêmios, para R$ 517,1 milhões.
Já o segmento “affinity” – que vende apólices de seguros por meio de parcerias com redes de varejo, empresas de cartão de crédito e companhias de telefonia ou de energia elétrica – movimentou R$ 270,3 milhões em prêmios, expansão de 15%. A corretora tem 3,3 milhões de apólices distribuídas no mercado. Com preços muito baixos, de R$ 4 a R$ 6, os seguros vendidos por meio destas parcerias ficam principalmente nas classes C e D. “É uma forma de trazer um novo tipo de consumidor para o mercado”, avalia Bauer.
O quarto segmento de atuação é o “mediservice” – gestão de carteiras de empresas que optaram por planos de saúde auto segurados – teve um crescimento de 9%, com volume de R$ 728,3 milhões. Entre as empresas clientes estão Aracruz, AmBev e Natura. Por fim, o segmento “commercial”, que atende empresas de porte médio, teve prêmios de R$ 204,3 milhões, estáveis em relação a 2005.
A Marsh vem trabalhando para mostrar que não vende apenas seguros, mas também faz consultoria. No ano passado, as receitas da empresa de consultoria subiram 15%. No mundo, a Marsh & McLennan teve faturamento de US$ 11,9 bilhões em 2006, crescimento de 3%. O lucro foi de US$ 990 milhões, alta de 145%.
Fonte: Valor