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SP e RJ são cidades mais caras da A.Latina

SÃO PAULO, 26 de junho de 2006 – São Paulo e Rio de Janeiro são as cidades mais caras da América Latina, segundo pesquisa divulgada hoje pela Mercer Human Resource Consulting. As duas metrópoles subiram consideravelmente de posição em relação à pesquisa de 2005 e estão entre as 40 mais caras do mundo.
São Paulo subiu da 119ª colocação para 34ª, e o Rio de Janeiro foi de 124º para 40º. As mudanças se devem a uma valorização de mais do 20% do real em relação ao dólar americano.
A revalorização do real é conseqüência de um sólido crescimento econômico e do crescente investimento estrangeiro nos últimos dois anos, aliado à uma menor dívida pública e à altas taxas de juros, explicou a empresa de consultoria ao divulgar o resultado da pesquisa anual.
Do outro lado da classificação, a cidade de Assunção, capital do Paraguai, foi considerada a mais barata do mundo. A cidade paraguaia ocupa a última posição de uma relação de 144 cidades analisadas e é classificada, pelo segundo ano consecutivo, como a menos cara em nível global. Buenos Aires (142º), Montevidéu (138º) e Caracas (136º) também aparecem entre as mais baratas do mundo.
A capital porto-riquenha, San Juan, é a mais cara na região da América Central e Caribe, e ocupa a 55ª posição no ranking. A elevada inflação em Porto Rico durante o ano passado e o fortalecimento do dólar foram fatores que contribuíram para o encarecimento do nível de vida nessa cidade, segundo os pesquisadores.
San José, na Costa Rica, é a mais barata nessa região, e ocupa o 134º lugar na lista geral, enquanto a capital dominicana, Santo Domingo, está em 126º e caiu 27 posições, devido à desvalorização do peso em relação ao dólar.
Nova York se manteve como a cidade mais cara da América do Norte e subiu três posições em relação ao ano anterior, ficando na décima posição, na frente de Los Angeles (29º), San Francisco (34º), Chicago (38º) e Washington DC (83º).
A valorização do dólar é, novamente, o fator que mais influiu no encarecimento de Nova Iorque, embora os aumentos nos preços do combustível e em alguns bens de consumo também tenham contribuído para o encarecimento.
“O fortalecimento do dólar em relação ao euro e a outras moedas foi o fator que mais contribuiu para a ascensão da maioria das cidades americanas na lista”, ressaltou Rebecca Powers, assessora internacional da Mercer.
Moscou é a capital mais cara da Europa e também em nível mundial, devido, sobretudo, ao forte encarecimento da habitação, enquanto Londres é a segunda européia mais cara e ocupa a quinta colocação no ranking.
A capital russa roubou a primeira posição de Tóquio, que agora está em terceiro lugar, enquanto Seul subiu para o segundo lugar entre as cidades mais caras do mundo e Hong Kong está em quarto.
A pesquisa compara o custo de cerca de 200 variáveis em 144 cidades, entre os quais habitação, transporte, roupa, alimentação, artigos do lar e lazer. (Redação – JB Online)

Fonte: Invest News

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