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Agricultores não fazem seguros por uma questão cultural

Os agricultores só não fazem seguros para a actividade por uma questão cultural, pois até podem ter apoio do Estado com uma bonificação até 75 por cento do total do prémio, consideram fontes dos sectores agrícola e segurador.
O secretário-geral da Fenadegas (federação das adegas cooperativas), José Costa e Oliveira, referiu à agência Lusa que todos os agricultores têm possibilidade de fazer seguros de colheita e muitas das 60 companhias seguradoras existentes no mercado nacional disponibilizam este produto. Aliás, “muitas companhias tomam a iniciativa de dar a conhecer este serviço, por exemplo às adegas”, acrescentou.
Por isso, para Costa e Oliveira “quem não fez seguro foi porque não quis, porque há uma resistência cultural” a esta opção, e faz questão de alertar para o facto de ser um investimento que “vale a pena” pois as intempéries podem acontecer. A produção agrícola da região do Douro, em particular a de vinho do Porto, foi fortemente afectada por chuvas intensas e queda de granizo nos últimos dias, mas desconhece-se ainda a extensão e o montante dos prejuízos.
Em declarações à agência Lusa, o administrador da Rural Seguros, Lino Afonso, salienta que esta companhia tem seguras cerca de 12 adegas da região do Douro, ou seja, mais de 50 por cento dos agricultores da região.
Lino Afonso avança que os maiores problemas registaram-se em áreas onde a seguradora tem poucos segurados, mas avança os exemplos de Sabrosa e Alijó, como regiões afectadas que vão receber indemnizações.

Fonte: Jornal da Madeira

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