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Especialista diz que seguro popular ajuda economia

O professor Jean François Estienne, da École Nationale d´Assurance, de Paris, especialista em seguro de vida popular, afirma que esse tipo de produto pode ser uma importante ferramenta auxiliar no processo de desenvolvimento econômico de um país, por gerar empregos e poupança de longo prazo, além de ter uma função social, evitando que as famílias de menor poder aquisitivo fiquem abaixo da linha da pobreza no caso de morte do chefe (seja o homem ou a mulher): “foi assim na Europa e no Japão e será dessa forma também no Brasil, cujo futuro está diretamente ligado à capacidade de consumo dos mais pobres”, assegura o professor, que veio ao Brasil, a convite da Funenseg, para realizar palestras sobre o tema “Seguro Popular: o Papel Econômico no Brasil a partir das experiências da França e do Japão”.
Segundo ele, no Japão, esse tipo de seguro é comercializado de porta em porta por cerca de 400 mil mulheres. Não por acaso, lá, 95% das famílias contam com seguro de vida. O professor acredita que, no mercado brasileiro, o corretor de seguros deve ter consciência de que pode obter boa remuneração nessa modalidade, se investir na especialização e na massificação.
Ele diz ainda que já há algumas alternativas de seguros populares “interessantes” no Brasil, mas, ressaltou, que é possível desenvolver muitas outras opções atendendo a necessidades diversas dos consumidores: “para as camadas de menor poder aquisitivo, o seguro pode vir depois da geladeira e antes do carro”, brincou o especialista, para quem esse tipo de produto também ajuda bastante a quem está na economia informal.

Fonte: Seguros em Dia

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