Brasil é um dos principais mercados da Prudential
São Paulo, 20 de Março de 2006 – Empresa obteve seu primeiro lucro em 2005 e se tornou a segunda maior em vida individual. O Brasil é o segundo principal país emergente do mundo para o grupo Prudential Financial, terceira maior seguradora de vida individual dos Estados Unidos, superado apenas pela China. “Para alguns analistas, o Brasil é prioritário, pois aqui trabalhamos com seguros de vida personalizados, vendidos por corretores treinados, que chamamos de Life Planner. Trata-se de um tipo de operaç ão que vem se mostrando mais rentável e com um crescimento superior ao produto clássico de vida nos últimos 15 anos. Na China, a nossa operação é de seguro de vida tradicional”, contou William Alan Yates, presidente da Prudential.
O grupo entrou no Brasil em 1976, numa parceria com a Bradesco Seguros. Em 2002 iniciou sua carreira solo, operando apenas com seguro de vida individual. Em 2005, a Prudential apresentou seu primeiro lucro no Brasil, com R$ 38 mil, segundo a legislação brasileira, e de R$ 7,4 milhões, de acordo com as práticas contábeis americanas. As vendas atingiram R$ 84 milhões. “Apesar do faturamento não significar muito quando comparado aos números mundiais, com US$ 2 trilhões em capital segurado, a rentabilidade obtida aqui, com taxas de juros tão elevadas, é expressiva para a Prudential.”
O principal produto do grupo é o seguro de vida individual, onde ocupa a segunda posição no ranking do setor. “O nosso produto é moldado de acordo com as necessidades do clie nte por toda a sua vida. Por isso, nosso olhar como investidor em um país tem um período de 50 anos”, comentou. Na Prudential, o cliente escolhe um período determinado de contrato, de 10 anos a 30 anos, ou que termine quando completar 65 anos, por exemplo, e as taxas, bem como o capital segurado contratado, são reajustados por um índice inflacionário. Não há nesse produto reajuste de preço por faixa etária.
Segundo Yates, as mudanças promovidas pela Susep, tanto nas regras de solvência como de mudanças nos contratos de vida, não exigirão qualquer esforço da Prudential. “Nossa operação acompanha a contabilidade internacional e por isso já estamos adaptados”, disse.
Fonte: Gazeta Mercantil