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Dólar sobe pressionado pelo cenário externo

São Paulo, 9 de Março de 2006 – O cenário externo continua ditando o ritmo dos negócios no mercado local, com alta do dólar e das projeções de juros. Ontem, o dólar fechou com valorização de 0,83%, negociado a R$ 2,188. Na roda de dólar pronto, na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), a moeda fechou a R$ 2,186. Os contratos de Depósito Interfinanceiro (DIs), que projetam a Selic, voltaram a subir acompanhando o dólar. O risco-país, medido pelo JP Morgan, subiu 0,85%, a 237 pontos-base.
Desde o início da semana, os mercados refletem o temor de altas mais fortes nos juros internacionais, em especial nos Estados Unidos, na zona do euro e no Japão. Juros elevados lá fora, justamente no momento em que países emergentes como Brasil e México reduzem suas taxas internas, podem provocar uma migração dos investimentos internacionais em direção aos ativos em dólar. Frente ao real, a moeda acumula alta de 3,28% nos últimos três pregões. “Acho que olhando para o médio prazo a tendência ainda é de queda do dólar, mas no curto prazo a pressão deve continuar”, avalia Flavio Farah, vice-presidente de Tesouraria do banco WestLB.
Ontem, o Banco Central (BC) não realizou o leilão de swap cambial reverso. No mercado spot, a entidade voltou a atuar depois de dois dias sem adquirir moeda. O BC, segundo fontes do mercado, teria aceito apenas uma proposta a uma taxa de corte de R$ 2,173.
Na BM&F, os contratos de DI voltaram a projetar alta nos juros acompanhando a valorização do dólar. O DI de janeir o de 2007 indicou taxa anual de 15,30%, ante 15,25% do ajuste do dia anterior. O DI julho de 2006 fechou o dia com juro anual de 15,95%, ante 15,91% do último ajuste.

Fonte: Gazeta Mercantil

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