Mulher

Brasil reafirma compromisso com igualdade de gênero

Durante a XVI Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e do Caribe, no México, o Brasil apresentou um documento que reafirma o compromisso histórico com a igualdade de gênero, a justiça social e a construção de uma sociedade do cuidado. Elaborado pelo Ministério das Mulheres e pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, o posicionamento oficial destaca avanços como a sanção da Lei nº 15.069/2024, que institui a Política Nacional de Cuidados, e a regulamentação do Plano Nacional de Cuidados.

Considerado o principal espaço intergovernamental das Nações Unidas voltado para os direitos das mulheres e a igualdade de gênero na região, o evento reúne autoridades governamentais, especialistas, organismos internacionais e lideranças feministas de diversos países. A conferência acontece entre os dias 11 e 15 de agosto e abodará as transformações nos âmbitos político, econômico, social, cultural e ambiental para impulsionar a sociedade do cuidado e a igualdade de gênero. É organizada pela CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), em articulação com a ONU Mulheres, e conta com a delegação brasileira chefiada pela ministra das Mulheres, Márcia Lopes.

O posicionamento oficial brasileiro afirma que “a construção de uma sociedade do cuidado é pilar de um projeto democrático voltado para a igualdade de gênero e racial, a justiça social, a sustentabilidade da vida e o desenvolvimento social. Cuidado é um direito, um trabalho e uma necessidade de todas as pessoas”. Também destaca que investimentos em políticas de cuidado – como educação infantil, licenças maternidade e paternidade e cuidados de longa duração – podem gerar mais de 11 milhões de empregos diretos e indiretos até 2035, segundo estudos recentes da OIT e CEPAL.

Para o Brasil, reposicionar o cuidado no centro da agenda pública é fundamental para promover igualdade de gênero, sustentabilidade e desenvolvimento inclusivo em toda a América Latina e Caribe. O texto reforça: “Não há sociedade verdadeiramente democrática sem a democratização e redistribuição justa do trabalho de cuidados”.

O documento na íntegra pode ser acessado neste link:

https://www.gov.br/mulheres/pt-br/central-de-conteudos/noticias/2025/agosto/Posicionamentooficialdadelegaobrasileira.pdf

Fonte: Gov.br

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