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Susep aponta grande déficit no quadro de pessoal

Enquanto trabalha nos trâmites administrativos para lançar o novo concurso público, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) tem registrado alto déficit no quadro funcional. A informação acerca do baixo número de servidores estão indicados em nota técnica acessada pelo Qconcursos Folha Dirigida.

Por meio desse documento, a Susep apontou que o órgão possui 824 cargos autorizados. No entanto, apenas 321 estão ocupados, indicando que a autarquia opera com menos da metade do total de cargos autorizados pelas leis nº 12.024/2009 e nº 12.094/2009. “Desta forma, no cenário atual, encontram-se vagos 307 cargos de Analista Técnico e 187 cargos de Agente Executivo. Inversamente, encontram-se ocupados 264 cargos de Analista Técnico e 57 cargos de Agente Executivo, o que representa menos de 40% da força de trabalho aprovada para o órgão”, indicou a autarquia.

Mesmo com a autorização de 75 vagas para o quadro de analista técnico, o órgão ainda ficará abaixo do quantitativo total autorizado, com cerca de 48% dos postos ocupados. Caso seja necessário o ingresso de mais aprovados por meio de concurso público, a lei permite que a Susep solicite até 25% a mais de vagas além das inicialmente autorizadas, o que possibilitaria a convocação de mais candidatos.

Para ingressar na carreira de analista técnico, o candidato deverá possuir o nível superior de formação. O salário do aprovado no concurso Susep será de R$20.924,80. Ao final da carreira, o subsídio do servidor poderá chegar a R$29.832,94.

Órgão já iniciou tratativas por banca organizadora A Superintendência de Seguros Privados já deu início para a busca da banca que ficará responsável pelo edital de 75 vagas.

De acordo com ofício acessado pelo Qconcursos Folha Dirigida em setembro, a entidade solicitou a liberação de um crédito orçamentário no valor de R$3.000.000,00 para a contratação da banca.

No ofício, a Susep destacou a necessidade de o edital sair até fevereiro de 2025, visto que a portaria que autorizou o novo concurso indicou a necessidade de a seleção ser lançada em um prazo máximo de seis meses.

Caso o edital não seja divulgado no período estipulado pelo Ministério da Gestão e Inovação (MGI), a portaria perderá seus efeitos e o órgão não contará mais com a disponibilidade orçamentária para a realização da nova seleção. As provas do concurso, por sua vez, deverão respeitar o prazo mínimo de dois meses.

Fonte: NULL

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