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Seguradora do caso da Chape sofre revés e processo volta aos EUA

Em uma derrota para a seguradora do voo da tragédia da Chapecoense, a Tokio Marine Kiln, a Justiça da Inglaterra decidiu que o caso deve ser analisado pela Corte dos Estados Unidos, onde as sentenças foram estipuladas em US$ 844 milhões (R$ 4,77 bilhões na cotação do momento).

As famílias vítimas da tragédia reivindicam que a seguradora pague a indenização pelo acidente, uma vez que a empresa é detentora da apólice de seguro do voo da companhia aérea LaMia, que caiu na Colômbia em 2016 quando transportava os atletas que iam disputar a final da Copa Sul-Americana.

Como mostrou a Folha, em 2020 um juiz de Miami expediu, pela primeira vez, sentenças contra a companhia. O valor somado delas é de R$ 4,8 bilhões.

No processo em Londres, a Tokio Marine Kiln lista outras 12 corporações do ramo como “resseguradoras e/ou […] agentes gestores” de resseguro.

No mercado de seguros, uma mesma apólice pode ser dividida entre concorrentes, com porcentagens diferentes entre elas.

O dado é importante porque a Bisa não tem capacidade financeira para arcar com o pagamento do seguro. Este, então, seria responsabilidade das resseguradoras. Caso as famílias das vítimas e sobreviventes ganhem o processo, essas 13 empresas teriam de dividir a quitação da apólice.

Ainda não está claro qual a porcentagem de cada uma no resseguro da LaMia.  

Fonte: NULL

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