Pesquisa aponta necessidades do consumidor sobre o seguro de pessoas
Nesta terça, dia 24, o presidente da Fenaprevi, Edson Franco, apresentou os dados de uma pesquisa feita pela entidade sobre Conhecimentos e necessidades do consumidor sobre seguros de pessoas.
Franco disse considerar que o diagnóstico central da pesquisa é o desconhecimento que o brasileiro tem dos produtos de proteção e das alternativas oferecidas pelo mercado segurador. As pessoas acham que o seguro é caro e até pode ser dependendo do produto e da forma, mas existem alternativas para produtos de entrada. Quantas pessoas hoje poderiam ser enterradas com dignidade se tivessem a oportunidade de ter um seguro funeral?, questionou.
Franklin Castro, diretor do Sindseg BA/TO/SE destacou que os dados da pesquisa têm a obrigação de manter a mudança no modelo mental na cabeça do consumidor e Cristiano Tavares ressaltou a importância da pesquisa que foi feita em parceria com o Datafolha, que buscou avaliar a percepção dos brasileiros sobre os impactos da Covid-19 na sua vida e as percepções sobre proteção, planejamento e seguros. Franco explicou que embora os sentimentos de medo e insegurança tenham crescido com a pandemia, essa nova percepção dos cidadãos ainda não se refletiu, de fato, em atitudes concretas.
Por isso também defende a necessidade de um debate mais amplo acerca da importância da proteção à renda dentro de um projeto de educação financeira voltado à população. O mercado segurador tem muito a contribuir, tanto em termos da ampla gama de soluções já disponíveis, como difundindo a cultura de proteção e planejamento, complementa Edson Franco.
A pesquisa nos evidenciou uma maior preocupação das famílias com proteção e planejamento, disse Franco. Ele explicou que, embora os sentimentos de medo e insegurança tenham crescido com a pandemia, essa nova percepção dos cidadãos ainda não se refletiu, de fato, em atitudes concretas. O mercado segurador tem muito a contribuir, tanto em termos da ampla gama de soluções já disponíveis, como difundindo a cultura de proteção e planejamento, complementa Edson Franco.
Ele apontou um desencontro entre o nível de preocupação das pessoas e o que elas efetivamente fazem para se proteger. Ao mesmo tempo notamos uma grande diferença entre preocupação e proteção, o que as pessoas estão fazendo de fato para se proteger, apontou.
Nesse item, a pesquisa mostra que 69% das pessoas têm medo de ficar sem acesso a cuidados médicos, mas só 25% fizeram algo para evitar isso.Quando se consolidam os dados percebe-se que 40% da população que diz se preocupar não tomou nenhuma medida preventiva, apontou.
Franco comentou ainda que quando a pesquisa mostra mais sobre quais os riscos para induzir aos produtos disponíveis no mercado e se fala em renda de aposentadoria, 87% dos entrevistados diz ter interesse em formar renda e 57% diz que contrataria um produto. Percebemos que quando provocado, o interesse se manifesta, provavelmente a maioria das pessoas não tem ideia de que não existe seguro patrimonial se não houver proteção à renda, sinaliza.
Para ele, a pandemia tirou um tabu que é a discussão da morte. Estamos diante de um momento importante de quebra de paradigma. Temos que aproveitar esse momento para melhorar nosso processo de divulgação e informação, afirmou. Franco ainda respondeu algumas questões feitas por quem participava do webinar. Confira a live completa: https://www.youtube.com/watch?v=SNU7wSB7NMQ
Fonte: NULL