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Crescem ataques cibernéticos e golpes na internet

Levantamentos realizados por empresas de segurança digital apontam um grande aumento no número de ameaças de golpes virtuais durante a pandemia.

Somente em 2020, houve alta de cerca de 400% nas ameaças eletrônicas em relação ao ano anterior, segundo dados da Apura Cybersecurity Intelligence.

Com muita frequência, circulam notícias de empresas que foram vítimas de invasões digitais, desde grandes corporações até empreendimentos pequenos. Ataques virtuais são cometidos por crackers, um tipo de hacker que realiza invasões ilícitas ao quebrar um sistema para roubar, danificar ou destruir dados.

No caso dos golpes na internet, utilizam engenharia social, termo que no contexto de segurança da informação se refere a uma técnica de manipulação psicológica que induzem usuários a realizarem determinadas ações (tais como fornecer dados pessoais).

O aumento do número de fraudes digitais durante a pandemia tem relação direta com o avanço do trabalho remoto, o home office, conforme explica a corretora de seguros da Rede Lojacorr, Dionice de Almeida, empreendedora especialista em riscos cibernéticos e CEO da NV Seguros Digitais. “As pessoas usavam conexões de casa, que não são tão seguras quanto uma conexão de rede de empresas, que têm mais acesso a TI. Quando você utiliza o seu computador pessoal como funcionário, é muito mais fácil um cracker cometer crimes cibernéticos, inclusive por engenharia social”.

Entre os riscos cibernéticos mais frequentes no Brasil estão o malware, o phishing e o ransomware. Por malware entende-se qualquer software malicioso feito para provocar danos.

O phishing é um tipo de golpe em que criminosos roubam informações sigilosas das vítimas a partir de links nocivos, geralmente disfarçados como promoções ou algum outro tema atrativo (o Brasil é um dos líderes mundiais em ocorrências deste tipo de golpe).

Já o ransomware é um ataque cibernético que impede o acesso a informações armazenadas em um dispositivo, para que depois os cibercriminosos cobrem da vítima um resgate para ter seus dados liberados (em agosto de 2021, a rede interna do Tesouro Nacional foi alvo deste tipo de ataque).

Proteção

Os prejuízos causados por criminosos virtuais podem ser altíssimos. Como exemplo, em dezembro de 2021, a cidade paulista de Euclides da Cunha sofreu um ataque em suas contas bancárias, em que mais de R$ 500 mil em dinheiro público foram retirados das contas dos setores de convênio, da educação, da saúde e do Tesouro Municipal.

Ataques cibernéticos podem trazer graves consequências para uma organização, trazendo danos não apenas de natureza econômica, mas também na imagem da marca, que pode ter sua reputação manchada. A melhor e mais eficiente maneira de reduzir os prejuízos em casos de invasões é através do seguro cibernético, uma categoria que existe no Brasil há mais de 10 anos, e que inicialmente era direcionado para grandes corporações.

No entanto, hoje está disponível para pequenas e médias empresas, não apenas como uma forma de popularizar este tipo de seguro, mas também porque tornou-se necessário. “Geralmente o pequeno e o médio não têm tanto capital para investir em uma boa segurança de informação e ter um meio de adequação para proteção contra vazamento de dados. Então, um alvo muito mais fácil de ser invadido é uma pequena e uma média empresa, e não uma grande” argumenta Dionice.  

Fonte: NULL

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