VP de federação aponta princípios usados para garantir espaço no mercado
Determinada, Maria Filomena Branquinho, mais conhecida como Filó, já foi presidente do Sincor-MG e hoje é vice-presidente da Fenacor. Ela integra o elenco de mulheres homenageadas pelo CQCS.
Filó costuma dizer não gostar de rótulos nem preconceitos. As pessoas têm que valer pelo que são, pelo que demonstram no seu dia a dia, diz ela.
Corretora de Seguros desde 1981, ela também fez curso de formação em professora e contabilidade.
Sem medo de lutar pelo que acredita, Filó conta ter muitas conquistas porque sempre lutou por seus direitos. As dificuldades que eu tive são as mesmas que toda mulher voluntariosa enfrenta, afirma.
Apesar disso, ela considera que tornar-se Corretora de Seguros foi um desafio já que quando escolheu a profissão era uma área muito masculina.
Outro desafio foi participar de uma diretoria de Sincor. Minha primeira eleição foi muito marcante, disputei contra duas chapas encabeçadas por homens. E fui a primeira mulher a ser eleita presidente de Sincor no Brasil, recorda.
Hoje, como vice-presidente da Fenacor, ainda composta majoritariamente por homens, Filó diz que o respeito impera na entidade. Lá o que dá o tom é o respeito e a competência, não faz diferença se é homem ou mulher, confirma.
Para ela, aos poucos as mulheres estão tendo e conquistando seu espaço. Cada dia mais tem consciência do seu valor e que tudo é possível e em qualquer cargo, enfatiza Filó diz que fazer parte da Federação Nacional dos Corretores está entre suas grandes conquistas e isso a deixa feliz.
Mas destaca que é preciso trabalhar para merecer o respeito de todos. Para finalizar ela lembra as mulheres que competência e responsabilidade não são questões de gênero. É questão de trabalhar , ir à luta, que tem espaço para todos, afirma.
Fonte: NULL
