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Profissionais estão menos otimistas quanto ao mercado de trabalho

A 18ª edição do Índice Confiança Robert Half, que mede a percepção de recrutadores, profissionais e desempregados sobre as perspectivas do mercado de trabalho e da economia, aponta um cenário pouco otimista para os próximos seis meses.

Em relação ao momento presente, dos 100 pontos possíveis, o levantamento registrou 34,1 pontos de confiança. Já a expectativa para a situação futura apresentou ligeira queda, de 50,9 em agosto para 48,6 pontos nesta edição.

Valores acima de 50 pontos indicam agentes do mercado de trabalho de profissionais qualificados e confiantes. Quando analisados os grupos separadamente, o panorama também difere do apresentado na última edição, que registrava um cenário mais otimista.

Recrutadores e profissionais empregados apresentaram queda de confiança quanto à situação atual e futura. No entanto, mesmo com a diminuição, o índice dos recrutadores ficou em 51,5 pontos na avaliação dos próximos seis meses, o que os coloca em um campo de percepção otimista – única categoria que se manteve acima dos 50 pontos.

Isso se deve ao recuo nas taxas de desemprego entre profissionais qualificados. No terceiro trimestre, os índices de desemprego para essa parcela da população ficaram em 6%, o menor valor do ano – uma regressão de 0,9 ponto percentual em relação ao trimestre anterior.

Outro destaque é a tendência de melhora na percepção de futuro dos trabalhadores que buscam recolocação. Em agosto, a confiança deles no mercado e na economia era de 46,5 pontos, e agora passou para 47,3. “Os resultados refletem o movimento de importantes indicadores econômicos, como o PIB do terceiro trimestre, a alta na inflação e a taxa de juros, que voltou a subir”, analisa Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul.

Fonte: NULL

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