Economistas reduzem previsão de crescimento do PIB
Economistas do mercado financeiro baixaram a previsão de crescimento do PIB deste ano, que passou de 4,71% para 4,65%. Já para 2022, o mercado reduziu a previsão de alta do PIB de 0,51% para 0,50%.
No começo deste ano, a previsão dos analistas era de uma alta de 2,5% para a economia no próximo ano. A expectativa começou a ser revisada para baixo somente em setembro.
O Ministério da Economia insistiu, no mês passado, em manter a previsão de crescimento do PIB de 2022 acima de 2% alegando que isso se deve à “melhora no mercado de trabalho e no investimento privado, principalmente em infraestrutura”.
Taxa de juros
O mercado financeiro elevou a expectativa para a taxa básica de juros da economia, a Selic, de 11,25% para 11,50% ao ano no fim de 2022, o que pressupõe alta do juro básico da economia no próximo ano. Em outubro, o BC elevou a taxa Selic para 7,75% ao ano.
Foi a sexta elevação seguida. Em março, na primeira elevação em quase seis anos, a taxa subiu para 2,75% ao ano. Em maio, o Copom elevou o juro para 3,5% ao ano e, em junho, a taxa avançou ara 4,25% ao ano.
Em agosto, a taxa subiu para 5,25% ao ano e, em setembro, foi elevada para 6,25% ao ano. Na última semana, a taxa avançou para 9,25% ao ano.
Outras estimativas
Dólar: a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2021 subiu de R$ 5,56 para R$ 5,59. Para o fim de 2022, permaneceu em R$ 5,55 por dólar.
Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção em 2021 recuou de US$ 60,3 bilhões para US$ 59,9 de resultado positivo.
Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado caiu de US$ 63 bilhões para US$ 55,80 bilhões de superávit.
Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano subiu de US$ 50 bilhões para US$ 52 bilhões. Para 2022, a estimativa cresceu de US$ 56,80 bilhões para US$ 58,10 bilhões.
Fonte: NULL