EconomiaNotícias

Ibovespa sobe forte com desaceleração do coronavírus na Ásia e na Europa

O Ibovespa registra forte alta nesta terça-feira (7) com o maior ânimo dos mercados devido à desaceleração do crescimento de casos de coronavírus, apesar do ambiente ainda ser de muitas incertezas. Pela primeira vez desde janeiro a China não registrou nenhuma morte pela Covid-19. Os sinais são de que a pandemia do coronavírus está em declínio também na Espanha, Itália e Áustria – que será o primeiro país europeu a reabrir o comércio, em 14 de abril.

Apesar de o primeiro-ministro britânico Boris Johnson estar hospitalizado com coronavírus na UTI de um hospital londrino, o sentimento é que a Covid-19 entrou agora numa curva declinante. Alguns países como a Itália já projetam voltar à reabertura gradual do comércio e de outras atividades, a chamada “Fase 2” da quarentena. Na Itália a “Fase 2” deve começar em 4 de maio, informa o jornal Corriere della Sera.

Ao mesmo tempo, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, anunciou um pacote de US$ 999 bilhões para reativar a economia nipônica.

Às 10h14 (horário de Brasília), o Ibovespa registrava ganhos de 4,98%, aos 77.763 pontos. Já o dólar futuro para maio cai 1,48% a R$ 5,217. O dólar comercial, por sua vez, cai 1,69%, a R$ 5,2004 na compra e R$ 5,2021 na venda.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 cai cinco pontos-base a 4,08%, o DI para janeiro de 2023 tem queda de 10 pontos-base a 5,35% e o DI para janeiro de 2025 recua 11 pontos-base a 6,90%.

Entre os indicadores, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça que as vendas do varejo brasileiro em fevereiro cresceram 1,2% na comparação com o mês anterior.

A expectativa mediana dos economistas compilada no consenso Bloomberg era de uma queda de 0,4%. Na série sem ajuste sazonal, houve aumento de 4,7% na comparação com fevereiro de 2019. No acumulado no ano, contra igual período do ano anterior, o avanço foi de 3,0%.

Política 
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, declarou na noite de ontem que permanecerá no cargo, após um dia inteiro de especulações sobre a sua saída do governo. “Vamos continuar enfrentando o nosso inimigo, que tem nome e sobrenome: Covid-19”, afirmou.

O pronunciamento aconteceu após uma reunião descrita com tensa com o presidente Jair Bolsonaro e outros ministros no Palácio do Planalto, informa a Folha de S. Paulo.

Bolsonaro insiste no uso da cloroquina no combate ao coronavírus. Mandetta rebateu que não existe protocolo seguro para o uso do medicamento contra a Covid-19. Integrantes do chamado “grupo moderado” tentaram convencer Bolsonaro a não demitir Mandetta. Já em São Paulo, o governador João Doria (PSDB) estendeu a quarentena até 22 de abril.

Dívidas e bancos 

Um levantamento feito pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) indica que a crise provocada pela epidemia do coronavírus levou dois milhões de clientes a procurar os cinco maiores bancos do país para renegociar R$ 200 bilhões em empréstimos.

O valor que foi discutido por Banco do Brasil, Bradesco, Caixa e Santander, contudo, não foi divulgado. O Itaú Unibanco informou que aceitou apenas 5% dos 302 mil pedidos que recebeu, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: NULL

Falar agora
Olá 👋
Como podemos ajudá-la(o)?