Gestão dos recursos do Governo é controlada na boca do caixa
A gestão do orçamento federal ao longo de 2019 antecipou em parte a estratégia que o Planalto deverá adotar no próximo ano.
O fluxo e a gestão dos recursos foram controlados quase que na boca do caixa. Liberações só ocorreram depois da confirmação firme e datada de receitas compensatórias ou de remanejamentos programados.
Ainda que isso tenha causado apreensão e algum estresse na Esplanada – esticando ao limite a oxigenação do custeio, de programas e de políticas públicas –, os resultados (do ponto de vista de governança) foram positivos.
Há poucos dias, o governo oficializou o descontingenciamento de cerca de R$ 14 bilhões, zerando assim o estoque de dinheiro que estava represado.
O movimento não veio desacompanhado de uma série de mensagens de austeridade – endereçadas principalmente à administração pública e ao Congresso.
Em linhas gerais, o Planalto reafirmou a política de rigidez na execução orçamentária, realçando instrumentos de controle e processos.
Deixou claro também que haverá espaços para flexibilização, mas desde que as garantias financeiras sejam reais.
Estão dados os mantras de fim de ano.
Fonte: NULL