Sandbox: Susep explica pontos da regulamentação
Segundo Eduardo Fraga, diretor da Susep, as exigências para participar do projeto de inovação, definidas na consulta pública realizada para a regulamentação do Sanbox, buscam evitar produtos com pagamento de prêmios únicos, além de limitarem os riscos subscritos e certos ramos de negócio. Por isso, não foram permitidos produtos de previdência e seguros de cauda longa.
O chefe da Assessoria de Análise Econômica da CVM, Bruno Una, apresentou um gráfico mostrando que, na Inglaterra, onde o sandbox foi criado, 90% dos projetos seguiram adiante depois de finalizado o período de testes e que 40% destes conseguiram financiamentos.
O diretor presidente da Agência Nacional de Saúde (ANS), Leandro Fonseca, informou que a Agência não possui um projeto de sandbox, como Susep, CVM e BC. “Mas temos boas notícias. Quando se olha o arcabouço regulatório da ANS, temos mudanças relevantes no passado recente e outras que estão em discussão para viabilizar os mercados e também abrir espaço para novos entrantes”, comentou.
“Os reguladores terão a oportunidade de analisar os resultados positivos e negativos do sandbox, de modo que será possível transformar também as regras do ambiente plenamente estabelecido, mantendo a solvência, reduzindo custos e flexibilizando barreiras regulatórias”, concluiu Karini Madeira, superintendente de acompanhamento técnico da CNseg, moderadora do painel.
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