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Perspectivas para 2019 não são animadoras

Apesar da melhora da confiança e otimismo de empresários e consumidores, a safra dos números do fim de 2018 e de início de 2019 revelou uma perda de ritmo da economia e um desempenho mais fraco da atividade do que o esperado por boa parte dos analistas.

Essa decepção ocorreu em todos os setores: no varejo, no serviços e, sobretudo, na indústria. E o resultado do mercado de trabalho também foi considerado fraco. No ano passado, a taxa média de desocupação foi de 12,3%, pouco inferior aos 12,7% de 2017. Em janeiro, a taxa de desemprego aumentou para 12%, atingindo 12,7 milhões de pessoas, segundo divulgou na véspera o IBGE.

Na esteira desses números, nas últimas semanas, parte dos bancos e consultorias começaram a revisar para baixo as projeções para o crescimento da economia brasileira.

O banco Itaú, por exemplo, reduziu a previsão de crescimento do PIB em 2019 de 2,5% para 2%. Na média, os analistas do mercado financeiro projetam uma alta de 2,48% neste ano, segundo a pesquisa Focus do Banco Central.

Os analistas avaliam que a economia só deve ganhar tração neste ano se o governo conseguir aprovar a reforma da Previdência, considerada fundamental para o acerto das contas públicas, melhora do ambiente econômico, aumento dos investimentos privados e para a criação de mais empregos.

Para o ano que vem, a expectativa do mercado financeiro para expansão da economia é de alta de 2,65%, segundo a pesquisa do BC.

Fonte: G1

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