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A reinvenção sindical no novo governo

Sob Lula, Dilma e Temer os sindicatos alternaram momentos de estresse e bonança que, bem ou mal, deixaram um legado e os mantiveram de pé.

Agora, faltando poucos dias para o início da era Bolsonaro, esse passado recente é colocado à prova.

Surpreendidos por eventos bruscos como a reforma trabalhista e a súbita perda de aderência com as bases, as entidades observam seu mundo quase desabar.

A agenda está reduzida ao mínimo e a capacidade de mobilização nunca foi tão frágil.

A interlocução com os patrões – incluindo o Estado – também se deteriorou. Resultado direto de certo adesismo e da falta de renovação de quadros.

Para piorar, as receitas estão em queda. E o ano de 2018 promete entrar para a história como um marco da grave crise financeira atual.

Situação de momento
Com o fim da contribuição sindical obrigatória, os sindicatos demitem e vendem patrimônio. No ano passado, a arrecadação bateu a casa dos R$ 2 bilhões, mas está hoje em cerca de R$ 300 milhões.

Reflexo imprevisível

O fim do Ministério do Trabalho e a transferência da Coordenação de Registro Sindical para a estrutura da superpasta da Justiça e da Segurança Pública inquietam os sindicatos.

A pauta que está sendo montada para o próximo ano – e que será apresentada ao Planalto – prevê, antes de tudo, acesso a informações mais detalhadas sobre como a nova configuração da burocracia vai impactar as entidades.

Fonte: FSB inteligência

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