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Desconfiança dos empresários aumentou depois da greve

Reportagem do Correio Braziliense no domingo abordou a queda da confiança na economia depois da greve dos caminhoneiros, fato que, aliado às incertezas nos cenários externo e interno, deixaram os empresários e os consumidores mais desconfiados sobre as condições de melhora do País.

O jornal informou que, no comércio, o descontentamento do empresário do setor se reflete no índice de confiança da CNC, em que o indicador atingiu 82,3 pontos em junho — abaixo, entretanto, da “zona de indiferença”, que é de 100 pontos.

O economista-chefe da CNC, Fabio Bentes, lembrou que a percepção do comércio havia melhorado em abril, por conta de resultados positivos no setor. “No quadrimestre, houve uma abertura líquida de 2,3 mil lojas. Desde 2014, o varejo não registrava isso”, destacou. “No acumulado de 12 meses até agosto, ocorreram 61,6 mil contratações”, completou. As incertezas também predominam no setor de serviços. “Não se consegue perceber uma recuperação efetiva. A queda de janeiro a abril foi de 0,6%. O faturamento está praticamente estabilizado. A melhora deve ficar só para o segundo semestre. Então, é natural que se fique com o pé atrás”, explicou Bentes. 

Fonte: Correio Braziliense

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