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Lucro líquido do setor sobe 33%

O mercado de seguros encerrou o primeiro trimestre do ano ostentando lucro líquido 33% maior em relação aos três meses iniciais de 2014, saltando de R$ 4,3 bilhões para R$ 5,7 bilhões, segundo revela a Carta de Conjuntura do Setor de Seguros, edição de maio, subscrito pelo Sindicato dos Corretores de Seguros de São Paulo (Sincor-SP). O documento, que traz um mapeamento mensal da indústria de seguros, credita a boa performance à atual política de juros e tendo como aliada os ajustes de custos promovidos pelas seguradoras.
Com base na manutenção da rentabilidade das companhias, o documento estima que o setor repetirá ao longo de 2015 crescimento no mesmo patamar do ano anterior, 10%. Para o presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, “essa perspectiva é um inquestionável indicativo da força da indústria de seguros”. “Para confirmar tal projeção-emenda-, empreender é a palavra de ordem. Os corretores de seguros têm consciência de sua responsabilidade e sabem que contam com o apoio do sindicato, que permanece focado na criação e estímulo do ambiente estável para os negócios da categoria”.
Pela análise da Carta de Conjuntura, a receita de prêmios do setor também mostrou reação no começo do ano com dados oficiais mais atualizados. Essa variável é, provavelmente, o maior desafio para 2015, e a expectativa é que os números consigam, pelo menos, acompanhar as taxas inflacionárias. O faturamento da atividade de seguros e previdência nos primeiros três meses do ano foi a R$ 43,8 bilhões, sem o segurosaúde. Com essa receita, o setor avançou 22% sobre igual período de 2014.
O documento alerta, entretanto, que essa expansão deve ser vista com cautela, já que está influenciada pelo comportamento do VGBL que, no início de 2014, teve comportamento muito fraco, se recuperando somente a partir do meio do ano anterior.
Capitalização
Um aspecto negativo no exercício de 2014, como também nos primeiros meses de 2015, apontado pela Carta de Conjuntura, foi a baixa evolução de receita no segmento de títulos de capitalização, que nos últimos anos sempre obteve incrementos expressivos. De janeiro a março deste ano, o faturamento caiu 2%. O documento lembra que tal desempenho, contudo, repete um comportamento verificado em outros ativos populares da economia como a caderneta de poupança, por exemplo, que tem registrado mais saques do que depósitos. A causa é a dificuldade da população em poupar nos mesmos níveis de anos anteriores.
Ao analisar o futuro do mercado segurador como todo, a Carta de Conjuntura do Sincor-SP projeta crescimento de 14% em 2015, levando em consideração a taxa de inflação de 8%, ante 6,5% em 2014, e evolução do Produto Interno Bruto (PIB) de -1%, frente 0% no ano passado. No mês anterior, a estimativa de crescimento para o ano era de 10%. Mas o documento reconhece que em dois negócios (resseguros e VGBL), a maior volatilidade dificulta as previsões para este ano.

Fonte: CARTA CONJUNTURA

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