Setor de seguros cresce 22,4% no ano
No primeiro trimestre do ano, o setor de seguros
apresentou crescimento de 22,4% em comparação a igual período do ano passado.
De janeiro a março deste ano, as receitas totalizaram R$ 42,5 bilhões enquanto
que no mesmo período do ano passado chegaram a R$ 34,7 bilhões. Em março, o
crescimento foi de 26,3% em relação a fevereiro com as receitas totalizando R$
16,6 bilhões contra R$ 13,1 bilhões. O principal responsável por esse
desempenho, entre os produtos comercializados pelo setor, foi o VGBL que
alcançou em março o total de R$ 8,1 bilhões em receitas, representando um
aumento de 39,6% em relação a fevereiro, quando as receitas ficaram em R$ 5,8
bilhões. O setor de seguros ainda não atingiu no Brasil o patamar de outros
mercados e por isso tem pela frente bastante espaço para crescimento. Além
disso, o brasileiro, com o aumento da renda, passou a se preocupar mais com a
prevenção do seu patrimônio e com a formação de poupança, o que explica em
parte o bom desempenho do VGBL, afirma o superintendente da Susep, Roberto
Westenberger. Previdência No segmento de Previdência Complementar Aberta, que
compreende os planos tradicionais de previdência e o PGBL, apresentou em março
crescimento de 16,2% em relação a fevereiro com R$ 1 bilhão em contribuições.
Nos primeiros três meses do ano, na comparação com o mesmo período de 2014, o
crescimento foi de 7,3% com as vendas totalizando R$ 2,8 bilhões contra R$ 2,6
bilhões no ano passado. Capitalização As receitas com títulos de capitalização
também apresentaram crescimento chegando a 28,6% em março na comparação com
fevereiro. As vendas nos dois períodos foram R$ 1,9 bilhão e R$ 1,5 bilhão,
respectivamente. Apesar desse aumento, o total das vendas do segmento nos três
primeiros meses do ano, que totalizou R$ 4,8 bilhões, ficou 2,3% abaixo do
total comercializado no mesmo período do ano passado, que foi de R$ 4,9
bilhões. Produtos Entre os produtos no segmento de seguros, o VGBL é o que tem
apresentado o melhor desempenho. Além do bom resultado verificado em março com
relação a fevereiro, as receitas do produto, na comparação com março de 2014,
tiveram um crescimento ainda maior chegando a 63,1% com o valor total de R$ 8,2
bilhões, enquanto que no mesmo período do ano anterior foram de R$ 5 bilhões.
Já nos três primeiros meses do ano, a comercialização do VGBL teve crescimento
de 49,7%, na comparação com o mesmo período do ano passado, chegando a R$ 18,4
bilhões, enquanto que em 2014 chegou a R$ 12,3 bilhões.
O ramo de seguros de automóveis, que vem logo atrás do VGBL em volume de
receitas totais, apresentou em março um resultado de R$ 2,7 bilhões,
representando um crescimento de 17,5% em relação a fevereiro, que registrou R$
2,3 bilhões na comercialização do produto. No acumulado do ano, o seguro auto
somou R$ 7,7 bilhões contra R$ 7,1 bilhões em relação ao período de janeiro a
março de 2014, o que significou um aumento de 7,9%. O segmento de seguros de
pessoas, terceiro maior volume em vendas, teve em março aumento de 12,2% em
relação a fevereiro, com as vendas passando de R$ 2,3 bilhões para R$ 2,5
bilhões. Na comparação do primeiro trimestre deste ano com igual período de
2014, as vendas cresceram 11,3% passando de R$ 6,2 bilhões no ano passado para
R$ 6,9 bilhões em 2015. Os microsseguros, apesar de ocuparem o último lugar no
total de vendas, tiveram um desempenho que merece registro. Nos três primeiros
meses deste ano, na comparação com igual período do ano passado, a
comercialização desses produtos teve crescimento de 773,9% passando de R$ 2,2
milhões em 2014 para R$ 19 milhões em 2015. Em março deste ano as vendas
chegaram a R$ 7,4 milhões contra R$ 5,2 milhões em fevereiro, o que representou
um aumento de 42,6%. Sinistros O montante de indenizações referentes a
sinistros em março chegou a R$ 3,9 bilhões o que significou aumento de 11,5% a
mais em relação a fevereiro quando o total chegou a R$ 3,5 bilhões. No primeiro
trimestre deste ano houve um aumento de 10,4% no total de sinistros, que chegou
a R$ 11,5 bilhões contra R$ 10,4 bilhões no mesmo período do ano passado.
Fonte: AIDA