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Valor para automóveis usados poderá ficar até 30% mais barato

Segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a quantidade de veículos que compõem a frota nacional de veículos com mais de cinco anos de fabricação – tomando-se por base o período compreendido entre 2001 e 2007 -, superam 20 milhões no País. No Nordeste, são mais de 3,2 milhões e, no Ceará, 577,5 mil.Do total nacional (20 mi), conforme a Confederação das Empresas de Seguros (CNseg) apenas 3 milhões possuem seguro. Para estimular o acesso e, consequentemente, o crescimento de segurados, o setor aguarda a regulamentação da lei que cria o desmanche legal, prevista para este ano (PL nº 617, de 2011, que tramita no Senado Federal). Com a medida, será permitida, no País, a criação de empresas especializadas na desmontagem de carros batidos para identificação, registro e comercialização de peças em condições de uso. Hoje, por lei, o setor de seguros só pode usar peças novas em todos os reparos. As peças usadas e certificadas custariam 75% menos, repercutindo no barateamento de até 30% nos preços dos seguros.As seguradoras apoiam a iniciativa. Para o diretor executivo da FenSeg, Neival Freitas, a aprovação é necessária para permitir a regulamentação do funcionamento das empresas de desmanche de veículos, através de uma legislação uniforme em todo o País. “Se aprovado, o projeto permitirá o controle e a rastreabilidade das peças usadas, reaproveitadas com a desmontagem de carros batidos, o que, com certeza, terá forte impacto para a redução do roubo e furto de veículos. Além disso, poderá, a partir daí, ser estudada a criação de um seguro popular de automóvel”, destaca. Como, atualmente, não há uma legislação uniforme para o desmanche, Freitas acredita que essa medida possa ser aprovada ainda este ano.Em média, o preço atual de um seguro de carro antigo é de R$ 1,1 mil e, com a nova lei, o valor pode cair para R$ 733,34. A criação de um modelo de seguro popular, para carros com mais de cinco anos de uso, é ideal para a nova classe C, pois representa uma garantia de proteção ao patrimônio recém-adquirido. “A criação do seguro popular pode representar a inclusão de até 4,5 milhões de carros”, estima Neival Freitas.

Fonte: O Estado

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