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25 Corretoras Recomendam Ações para Maio

Pelo quarto mês consecutivo, a Bolsa brasileira encerrou o mês em queda. O Ibovespa, principal índice de referência da Bolsa, registrou uma desvalorização de 0,78% e no acumulado de 2013, o índice apresenta queda de 8,26%. Apesar de um recuo do Ibovespa menor do que nos meses anteriores e uma melhoria nos desempenhos das carteiras recomendadas em abril, as corretoras acreditam que o mercado ainda não deve se recuperar totalmente e o ambiente continuará desafiador, em virtude do complexo processo de recuperação pós-crise e do fraco desempenho da economia nacional.
Os analistas ressaltam, porém, que no mês de maio há mais chances de capturar movimentos positivos. Apesar da cautela, elas voltam a recomendar algumas ações de Blue Chips (ações de empresas com maior volume de negociação em Bolsa), que costumam oscilar muito em função do cenário macroeconômico, sendo menos protegidas em momentos de crise e mais beneficiadas diante de uma recuperação do mercado.
Uma das Blue Chips mais recomendada para maio foi a Petrobras. A petrolífera volta a ser sugerida por quase todas as corretoras depois do aumento no preço dos combustíveis e da apresentação de bons resultados no primeiro trimestre, diante do corte de custos e de sinais de melhorias no processo de produção. A Vale também aparece na maior parte das carteiras. A empresa também apresentou bons resultados e tem perspectivas favoráveis em relação a possíveis mudanças no marco regulatório do setor de mineração no Brasil.
As corretoras também sugeriram bastante os bancos em suas recomendações. Com o aumento da taxa Selic, os bancos também têm possibilidade de aumentar suas taxas, lucrando mais em suas operações. Mais uma vez o destaque do setor foi o Itaú Unibanco, que é visto pelos analistas como o banco mais resistente a possíveis riscos regulatórios.
A Telefônica também foi bastante recomendada por ter um bom histórico de pagamento de dividendos (lucro das empresas repassado aos acionistas), taxas de crescimento constantes e boas perspectivas em relação ao segmento de telefonia móvel, com a Vivo.
Cenário nacional
Nacionalmente, permanece o receio sobre a pressão inflacionária e sobre a recuperação da economia. Indicadores de produção industrial e vendas ao varejo divulgados em abril não foram animadores. Neste mês os dados de inflação e a reunião do Copom, que definirá a Selic no final do mês serão os principais focos de atenção das corretoras a nível nacional.
Cenário internacional
No contexto internacional, não houve muitas mudanças. Nos Estados Unidos as bolsas encerraram em alta pelo quinto mês consecutivo, mas o PIB do primeiro trimestre ficou abaixo da expectativa. Apesar de um maior otimismo, os dados fracos ainda não apontam um uma recuperação completa da economia americana.
Na Europa a situação é parecida. Há um maior otimismo, com a temporada de balanços mais positiva e com as expectativas de corte na taxa de juros na Zona do Euro, mas sem evidências de uma retomada definitiva. E economia chinesa ainda não mostra sinais de aceleração, mas uma desaceleração brusca não é mais tão temida.

Fonte: Exame

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